segunda-feira, outubro 30, 2006
domingo, outubro 29, 2006
O simples fato de ter as duas mocinhas numa mesa de bar na Lapa tb foi algo para lembrar. Parecia tão impossível há algum tempo e aconteceu.
Iarrá me dava a entender que nunca estaria no Rio comigo dessa maneira. Mas esteve. Esteve em Santa Teresa e se apaixonou pelo bairro. Foi apresentada a uma escola de samba, o Império Serrano. Foi até à feijoada de aniversário de Ana Paula PL, uma clássica feijoada suburbana, com direito até a banda de pagode.
De lambuja ainda rolou o encontro de Robertão e Iarrá. Duas pernsonagens folclóricas da minha existência. Já haviam se encontrado outra vez, mas dessa teve mais tempo.
Mayse ainda foi comigo pra Lapa, já após a volta de Iarrá para Recife, pra uma interminável noite na Lapa pulando de ponto em ponto. hehe.
O Rio de Janeiro continua lindo, mas é bom ter amigos de longe por aqui vendo pq sou apaixonado pela santa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Ser carioca é ótimo, mas é melhor ainda poder compartilhar a cidade.
Foi uma combinaçao entre a vitória de Lula e a derrota de Alckmin (derrota o segundo turno, é bom que se diga). O barbudo abriu a boca, mostrou a cara e decidiu a eleição a seu favor, ele tem carisma, tem pinta de estadista. Alckmin, bem, ele não mostrou o mesmo jogo de cintura e se embananou no segundo turno. Vale dizer q o PT não se atrapalhou tb.
Agora vamos ver onde vão chegar as investigações, porque é necessário que elas cheguem a algum lugar. É necessário que existam algumas respostas. Mas, por favor, sem esse terror da direita de questionar a governabilidade. A eleição foi vencida nas urnas, com a força do povo. Cabe acreditar e torcer para esse governo seja melhor q o primeiro.
Mais quatro anos de governo Lula. Mais quatro anos convivendo com os ataques do PSDB e aliados.
terça-feira, outubro 24, 2006
Sabe qual foi a melhor coisa q fiz enquanto esperava mais um vôo pra voltar de Congonhas, em São Paulo, pro Rio? Comprei o livro do Ruy Castro, Flamengo - o vermelho e o negro, sobre o Mais Querido do Brasil. Delícia de livro, escrito de torcedor para torcedor.
segunda-feira, outubro 23, 2006
O Boletim de Ocorrência foi feito na Delegacia q atende a área, mas ironicamente está em outro canto da cidade. O prédio original está literalmetne caindo aos pedaços.
Como paleativo tá num prédio que já foi sede da Polícia Civil do Rio. Um prédio super antigo, que já foi bonito, mas hoje tem um ar sombrio, feio, assustador. Se não me engano foi sede do Dops, o q deve ter tido de gente sofrendo nos porões daquele lugar...
Não faz sentido que a Polícia do Rio de Janeiro atenda um cidadão hoje em dia usando uma antiga máquina de escrever. Sem querer ser chato, aquela máquina que o policial usou pra fazer o registro é mais velha que o queixante, o Boy Metro.
O aspecto do departamento de polícia era desolador. Nem chegamos a andar muito, ficamos praticamente no saguão, foi o suficiente pra ver os fios amarrados nas pilastras. A DP tem mais gatos que uma favela!!!
Lamentável pensar que aquela instituição teria q cuidar da segurança dos cidadãos. Desalentador.
O bom e velho boy metrossexual foi vítima de uma covardia que me irritou profundamente. Chegando ao escritório na manhã dessa segunda-feira deu conta que suas gavetas foram mexidas durante o fim de semana. E não foi só um sujeito abelhudo, foi uma furingudo dum amigo do alheio. Meteu a mão na grana que o moleque guardava toda a semana.
Pode-se dizer que foi uma grana considerável. Mas como pode acontecer isso numa empresa daquela? Num lugar daquele? Não é uma empresinha. É uma das maiores empresas desse país! Com sistema de segurança altamente pentelho, com câmeras de vídeo apontando pro seu nariz a toda hora. Como alguém pode ter metido a mão na gaveta do moleque e não ter pista?
Bom, rolou uma pilha pra ele registrar a parada na polícia. Eu mesmo fui com o sujeito até a DP. Se vai adiantar algo a gente não sabe, o mais provável é q nada role, no máximo q um ofício seja enviado para lá pedindo imagens do circuito interno.
Diante de um fato desses e da sensação de que nada vai acontecer só nos resta fazer barulho.
domingo, outubro 22, 2006
Já fui cobrado em comentários, vou postar logo antes q me esqueça.
Dia desses, lá ia pro trabalho com o horário já apertado. Cheguei ao ponto torcendo pra passar um van em seguida e me levar logo pro Centro. Deu certo, passou uma com uma plaquinha escrita num papelão safado. Nem desconfiei da solução mambembe que o motorista tinha tomado para identificar para onde ia. Geralmente os motoristas têm adesivos amaraelos com o lugar escrito em preto. Bom, já era tarde.
Entrei na van e achei meio suspeita, poltronas rasgadas e um pouco mais altas que o normal. Tanto q viajei com a cabeça ligeiramente inclinada pro lado direito pra não ter q ficar encostanto no teto. O furgão em q eu estava era uma Besta, veículo já aposentado na principais linhas de van da cidade que utilizam veículos bem mais confortáveis.
Todos que entravam ficavam se olhando, talvez pensassem o mesmo q eu: "o q eu tô fazendo aqui? será que essa van vai chegar ao Centro?".
Eu continuava aflito ao observar as coisas. Tinha lixo no chão, o aspecto era péssimo. Entre a parte da frente, onde viaja o motorista e dois passageiros, e a parte de trás, onde vão os demais, uma visão assustadora. O carro teve um ar-condicionado um dia, o aparelho foi pra cucuia, mas a fiação tava lá. E parecia uma teia de aranha com fios coloridos.
Realmente devia estar faltando transporte naquela manhã pq ela encheu. Eu fiquei atônito diante de tanta tosqueria ambulante, sequer cogitei a possibilidade de descer. Queria ver até onde ia aquela coisa.
Fui prestar atenção no motorista. Um senhor, mas beeeeeeem senhor, com a barba por fazer e poucos dentes na boca. Aspecto de gente simples. Tive a impressão que ele tinha tirado o carro da garagem pra defender um qualquer, senti até um certo conforto por estar, de alguma forma, colaborando com ele.
Só q o senhorzinho, como motorista, faça-me o favor. Não sei se o voltante estava com folga, se os reflexos dele estavam meia bomba ou outra possibilidade bizarra que tive medo de imaginar.
No fim das contas cheguei ao Centro, e cheguei inteiro. Pior, cheguei mais rápido do q esperava.
Diante de toda a situaçao bizarra, da van estranha, antiga, caquética comecei a pensar que, sei lá, será que não tomei uma van fantasma?
segunda-feira, outubro 16, 2006
Amanhã vou, antes de ficar como um pastel com com aparelhos me acompanhando o sono, tentar resolver isso.
Perguntaram se eu queria filmar, custaria só uns 80 reais. Ahn? Filmar o quê? O Vicente rocando e babando? Fala sério.
Bom, fato é q vou dormir na clínica tendo meu sono (ou falta dele) estudado. Pra quê? Sei lá.
Mas dia 3 entro na faca pra futucar a narina esquerda q é meio entupida.
Ela quebrou a mandíbula, foi operada e está em casa.
Sabe, tb não sou lá o mais próximo, mas sabe uma menina q vc vê crescer? Acompanha até a fase adulta? Quando soube do acidente fiquei meio chocado. Graças a Deus ela está bem, está viva e está se recuperando.
Em uma hora estamos aqui, em outra hora podemos não estar. Posso nem voltar a postar. Posso não encontrar alguns amigos amanhã. Sabe "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" mesmo.
Hoje abri o correio e vi a mensagem que um gerente da empresa não tinha resistido à doença que o perseguia há algum tempo. Um câncer. Lembro do cara, ainda saudável, um mulato forte, alto, gente boa.
A doença fez com q ele não andasse mais com a próprias pernas, tinha se tornado cadeirante. Mas dava gosto de ver q ia trabalhar todo dia. Cumpria seu horário, ficava até mais tarde. Fazia a sua parte.
Não posso dizer q estava bem na semana passada, mas nada q impedisse um "até segunda-feira", como de praxe pros camaradas de trabalho. No sábado passou mal e se foi. Não teve como salvá-lo. Foi enterrado ontem, domingo. Nem deu pra ir ao enterro. Uma pena.
Não posso dizer tb q era um camarada próximo, era um cara conhecido, mas q eu admirava pela insistência em se manter ativo, produtivo, ocupando a si mesmo. Não deu. O corpo não segurou a onda.
Que vá em paz.
sábado, outubro 14, 2006
Perdi. Saco.
Na segunda-feira vou providenciar outro e pedir a compreensão da cabeçada em mandar os números de novo.
sexta-feira, outubro 13, 2006
domingo, outubro 08, 2006
Corremos uma quadra. Nada.
Outra quadra, nada tb.
Chegamos ao bar onde teria tevê com o jogo. Nada, tinha virado uma pizzaria meia-bomba.
Nisso, já estava fazendo social com Mariana Amarálio, sujeita neo-candanga.
Nem sei quantas quadras corremos. Fomos parar sei lá em qual quadra para mais uma tentativa. O jogo já tinha acabado. 2 x 0 pra gente.
O q restou? Encontrar Amarálio, que levou de lambuja seus pais, e amiga Livia RL. Comemoramos a vitória do Mais Querido com Nova Ixquin, a cerveja do Mengão.
Tardinha animada q só pra fechar a estada em Brasília.
Andando pelas vias internas do Sudoeste, com Roberta - a fiel escudeira ao lado, íamos na direção do Parque da Cidade. Só q, em dado momento, vimos um sujeito na contra-mão mais absurda q já vi. Vinha amarradão, olhando distraidamente para outro lado. Só q vinha na minha direção, na mesma pista q eu. Ia ser uma batida de frente.
Foram poucos, mas assustadores. Pensei q eu estivesse no lugar errado, não estava. Não tinha pra onde jogar o carro, a não ser q subisse a calçada. Eu simplesmente parei o carro e comecei a buzinar antes q o sujeito entrasse pelo carro da Clarissa a dentro.
O furibundo viu e deu tempo pra desviar. Passou do lado e pediu desculpas, meio desconcertado. Imagina se o cara bate no carro! O q eu ia dizer pra Clarissa? "olha, um cara veio pela contra-mão e me pegou em cheio, de frente". Ahã. Tá bom q ela ia acreditar... Nem com Roberta do meu lado pra confirmar.
Td bem, Deus protege bêbado, crianças e jovens congressistas como nós naquele momento.
Saía de casa na manhã de sexta-feira quando a progenitora perguntou "pra onde vai todo malandrinho da noite?"
Ahn???
Diante da minha reação de espanto, a progenitora explicou com uma sorriso que eu estava vestido como tal: tênis branco, calça listrada e camisa brança. "Só faltou o chapéu".
É, obrigado, saí de casa vestido de "malandrinho da noite"... Mereço.
Roberta (www.mundoestranho.blogspot.com) defendeu sua dissertação de mestrado. Foi aprovada com louvor, sobrou Roberta ontem a noite diante da banca, é uma safada mermo. Mestre Roberta a partir de agora. É o orgulho da família, de Oswaldo Cruz e desse blógue aqui.
quinta-feira, outubro 05, 2006
E lá foi o Mais Querido, 4 a 1 no Maracanã. Justo no clássico mais bonito do Brasil. Vitória de virada... Lá estava eu com Minduím, o amigo ogro, e Benjamin, o camarada estagiário bandeirola que teve a pachorra de me acusar de ser bandeirola. haha. Cambada de pé quente. Dois gols de Renato e mais dois de Obina.
Obina?
Obina?
"Ô
Obina é melhor que Eto'o
Obina é melhor que Eto'o
Obina é melhor que Eto'o
Ô
Ô, ô, ô"
Resultado final: alma lavada e mais três pontos na conta do Mais Querido no Brasileirão.
Voz? Q voz?
- Qué uma colinha? Heloísa Helena e Marcelo Crivella, disse era.
Eu, hei. Já tinha candidato e vazei na direção da urna. Votei no Lula e no Vladimir Palmeira.
Virei as costas e vi o q seria o nome do jogador da camisa q a senhora vestia: "Jesus Cristo". Será q Parreira convocou JC ou já foi da nova leva do Dunga?
Eu nunca tinha visto uma camisa da seleção onde estava escrito Jesus Cristo, juro q não.
Antes de publicar as histórias antigas, já com um mês, pensei em pôr aqui coisas de hoje. Coisas do trem.
Mais cedo, bem mais cedo, tomei o trem na estação Guilherme da Silveira rumo à Central. Ia para o oftalmologista fazer um exame. Entrei no terceiro vagão, que castigo. Pq eu sempre me esqueço q é o vagão onde a galera vai pregando!
Zilhões de estações ao som de canções evangélicas e "ó, glórias". Ok, liberdade de culto religioso é isso aí.
Mas no fim, já na Central do Brasil, uma mão tocou meu ombro esquerdo. Não, não foi a mão de Deus e nem um anjo. Era um dos pregadores.
- Qual seu nome?, perguntou ele.
- Aceite Jesus no coração, ele vai mudar sua vida. Olhe para lá (apontou para as figuras pregando no meio do vagão). Levante a mão e ore com eles, disse pra mim.
O mais polidamente possível olhei para o senhor, perguntei seu nome, agradeci seu interesse e lhe disse que já tinha Jesus no coração. Sei lá, acho q o senhor não se emocionou muito comigo. Olhou pro lado e partiu voraz para a moça q estava a meu lado. Sinto muito, respeito a galera pregando, mas não me venha futucar quando estou quieto.
Ele começou a fazer uma oração pra menina que acabara de abordar enquanto eu vazei do vagão. Tinha q correr pra pegar o metrô e correr pro meu exame.
Comentei o fato com uma amiga de depois e ainda fui recriminado por ela q disse q eu era simpático demais. Eu, hein. Simpático demais?
segunda-feira, outubro 02, 2006
O camarada-figuraça Esdras, carinhosamente chamado de Bebé por sua prima (e minha grande amiga Iara q o apresentou ao Vicente) e alguns amigos, era um dos passageiros do vôo 1907 da Gol. Fica aqui o triste registro dessa perda naquele trágico acidente com as outras 154 vítimas. Fica também a lembrança dos carnavais que curtimos em Pernambuco.