Os bastidores do Centro do Rio
Dia desses fui dar as caras na parte que está entre a Central do Brasil e o Morro da Providência. A Central do Brasil, também chamada apenas de Central, é provavelmente a estação de trens mais conhecida do país, de lá partem as composições para os longínquos subúrbios da cidade, tipo Santa Cruz, no extremo oeste da cidade do Rio de Janeiro ou mesmo em outras cidades do Grande Rio.
Logo atrás da Central está o terminal rodoviário Américo Fontenele, que já começa a parecer outra cidade diferente do Centro do Rio. De um lado da estação de trens está uma enorme avenida com quatro pistas, a Avenida Presidente Vargas, mas do outro lado... uma pequena rodoviária, que recebe predominantemente ônibus da Baixada Fluminense.
As ruas e calçadas mais largas não existem ali, é tudo mais estreito, mais sujo. Parece até que a nossa companhia de limpeza urbana não dá as caras por ali há tempos. A impressão é de estar num Rio de Janeiro contemporâneo que não conheceu as reformas do Pereira Passos, aquele prefeito piradão que quis dar à então capital da República um aspecto de metrópole européia.
As pessoas que por ali andam são mais simples, seus rostos parecem até ter mais rugas, os chão das calçadas? Cobertos de papéis e escarros e cheio de obstáculos, como aqueles carros puxados por burros-sem-rabo ou mesmo um sofá de carro. Nos meio-fios, aqueles rapazes que sempre entram nos ônibus e trens vendendo doces preparavam seus saquinhos pondo paçocas, balas e similares.
Ironicamente, esse lugar está localizado entre ruas largas e movimentadas, além da Presidente Vargas, a Rua Camerino, que liga a zona portuária ao Centro. E bem perto da Avenida Rio de Janeiro, que é feia e escura, tudo bem, mas bem larga, fica abaixo do elevado da Perimetral.
Será que se a cidade não tivesse recebido sua reforma no início do século passado ainda seria assim? Com aquele aspecto? Bom, aquele é um Rio que nem todos enxergam, mas ainda faz parte da minha cidade, do quebra-cabeças chamado Rio de Janeiro.
Dia desses fui dar as caras na parte que está entre a Central do Brasil e o Morro da Providência. A Central do Brasil, também chamada apenas de Central, é provavelmente a estação de trens mais conhecida do país, de lá partem as composições para os longínquos subúrbios da cidade, tipo Santa Cruz, no extremo oeste da cidade do Rio de Janeiro ou mesmo em outras cidades do Grande Rio.
Logo atrás da Central está o terminal rodoviário Américo Fontenele, que já começa a parecer outra cidade diferente do Centro do Rio. De um lado da estação de trens está uma enorme avenida com quatro pistas, a Avenida Presidente Vargas, mas do outro lado... uma pequena rodoviária, que recebe predominantemente ônibus da Baixada Fluminense.
As ruas e calçadas mais largas não existem ali, é tudo mais estreito, mais sujo. Parece até que a nossa companhia de limpeza urbana não dá as caras por ali há tempos. A impressão é de estar num Rio de Janeiro contemporâneo que não conheceu as reformas do Pereira Passos, aquele prefeito piradão que quis dar à então capital da República um aspecto de metrópole européia.
As pessoas que por ali andam são mais simples, seus rostos parecem até ter mais rugas, os chão das calçadas? Cobertos de papéis e escarros e cheio de obstáculos, como aqueles carros puxados por burros-sem-rabo ou mesmo um sofá de carro. Nos meio-fios, aqueles rapazes que sempre entram nos ônibus e trens vendendo doces preparavam seus saquinhos pondo paçocas, balas e similares.
Ironicamente, esse lugar está localizado entre ruas largas e movimentadas, além da Presidente Vargas, a Rua Camerino, que liga a zona portuária ao Centro. E bem perto da Avenida Rio de Janeiro, que é feia e escura, tudo bem, mas bem larga, fica abaixo do elevado da Perimetral.
Será que se a cidade não tivesse recebido sua reforma no início do século passado ainda seria assim? Com aquele aspecto? Bom, aquele é um Rio que nem todos enxergam, mas ainda faz parte da minha cidade, do quebra-cabeças chamado Rio de Janeiro.
<< Home