Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, junho 21, 2007

Essa semana estava andando pela Rua Buenos Aires, Centro do Rio. Opa, Buenos Aires, terra do Boca. haha. Bom, voltando à rua... ela é muito estreita, as calçadas são mais estreitas ainda. Caminhar nelas as vezes é um sacrifício. A pista de rolagem comporta um carro por vez, logo eles ficam enfileirados.

Nesse momento, eu seguia andando pela rua no trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua da Quitanda. Ia almoçar e comecei a sentir um cheiro curioso... Um cheiro de maconha ficava mais forte. Olhei pros lados, ninguém com cigarro. Olhei pros carros, todos fechados. Conforme andava o cheiro ficava mais vorte, passei por um carro e o cheiro começou a ficar fraco. Opa. Olhei pra trás e vi um Volvo preto, com vidros filmados.

O maluco lá dentro tava queimando feliz seu baseado, ali pelo meio dia, dentro do seu carro, bem no meio do Rio de Janeiro.