Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, julho 20, 2003

Família e extremo Oeste carioca

Dois eventos de família no mesmo dia, de início, parece demais pra cabeça de qq mortal. Um aniversário de um tio-avô de 90 anos e outro, uma festa junina na casa de uma tia.

Detalhe, o tio avô, irmão da avó materna, mora na Vila Nova, em Campo Grande e a tia, em Sepetiba. Salve a ZO carioca mais uma vez.

Em Campo Grande virei curiosidade, visto que tinha gente que nem sabia que eu tinha voltado de Brasília. Legal é saber que tem prima minha que lê essa blogue furingudo... Vê se pode.

E depois, Sepetiba. Blogue, que longe. Passei até por Nova Sepetiba, aquele conjunto habitacional criado pelos Garotinho sem qq infra. Nao tem transporte, nao tem asfalto, nao tem saneamento e nem luz. As ruas são todas no breu! E os caras aind se gabam de terem feito aquilo!

Até partes do filme Cidade de Deus foram gravadas no local por parecerem muito com as condiçoes de quando o conjunto habitacional criado em Jacarepaguá, há quarenta anos!

No fim das contas o saldo familiar foi positivo, mas eu que até pensei em ir a Loud! não ia ter perna nem combustível. Seriam... uns 70km dentro da cidade... Dentro da cidade!

Depois eu posto sobre como a Zona Oeste é uma cidade independente dentro da cidade do Rio de Janeiro.