Perrengaço da madrugada
Há uma semana estava eu com as meninas de Pernambuco (Iarrá e Maysão) e Roberta. Estávamos numa festa no Rio Scenarium promovendo aquela sociabilidade regada a bom astral, cerveja e papos animados. Mas como tudo o q é bom a tal festa terminou. Como era uma quinta-feira, o mané do Vicente tinha q voltar pra casa. O detalhe é q o Rio Scenarium fica na Praça Tiradentes, onde não existe bonde pra mim. Como era duas e brau da manhã valia pegar qq josta de ônibus que me tirasse dali.
Peguei um 398 (Praça Tiradentes - Campo Grande). O plano era ficar nele até Guadalupe, descer na Brasil e pegar um táxi pra casa. Um táxi do Centro até Bangu seria uma pequena fortuna q eu nao tava disposto a pagar. Malandrão que sou, tcharan, dormi e perdi o ponto.
Quando acordei já estava em Realengo. Ok, é o bairro ao lado do meu, mas eu tava no extremo norte quando moro no extremo sul. Não tenho noção da distância em metros ou quilômetros, mas levo 20 minutos de carro pra ir dali onde estava até minha casa. Pensei rápido: "descer perto do hospital, lá é movimentado, vou ver uma kombi, um ônibus, um táxi, uma carroça, um tapete voador, qq coisa q passe".
Desci próximo ao Hospital Estadual Albert Shwaitzer. Cruel foi perceber que o lado de fora do ônibus tava menos confortável. Friozinho chatinho, vento constante acompanhado de uma chuvinha fininha, fininha. Andei até o hospital onde costumava existir pontos de táxis piratas que àquela hora seria uma dádiva. Seria... Olhei pros lados. Nem viva alma. NADA.
Não ia sentar ali pra pensar na morte da bezerra. Caminhei até a estrada da Água Branca com a mesma intenção: pegar qq coisa q me levasse pra mais perto de casa. Fiquei no ponto de ônibus e kombis. NADA. Impressionante, eu poderia antdar no meio da rua q absolutamente nada passava. Era uma cidade assombrosa de tão vazia.
Aí passou um carro. Carro particular pra quem eu nõa ia pedir carona mesmo.
Diante do quadro nada animador, me restava seguir andando. Para minha sorte o vento ainda estava na direção contrária e me atrapalhava a andar. Parecia ate'piada.
Contornei a valorosa Vila Vintém. Andei dali até a estação de Padre Miguel e outro carro passou. Eu já achava q tava dando mole demais. Deus protege, mas é bom a gente não facilitar e eu tava facilitando a té cansar. Mas, sabe-se lá, algo dá uma proteção especial a esse blogueiro aqui q faz as maiores cagadas e chega inteiro pra contar a história.
Passei pelo apê de Padre Miguel. Atravesse a linda do trem, cheguei a Praça dos Abrolhos. Caminhei pela Rua Francisco Real. Passei pelo ponto de ônibus odne eu deveria estar em duas horas. Já arrastando os pés cheguei em casa. Nem sentia mais o frio e a chuva...
Foram 50 minutos de caminhada. Mal tirei a roupa e caí na cama, grogue de cansado. E repetindo pra mim mesmo que tenho q parar com isso, tomar vergonha na cara e sair da casa da mamãe, em Bangu, pra parar de dar mole de madrugada por aí. Pq parar de sair, haha, vair rolar não.
Há uma semana estava eu com as meninas de Pernambuco (Iarrá e Maysão) e Roberta. Estávamos numa festa no Rio Scenarium promovendo aquela sociabilidade regada a bom astral, cerveja e papos animados. Mas como tudo o q é bom a tal festa terminou. Como era uma quinta-feira, o mané do Vicente tinha q voltar pra casa. O detalhe é q o Rio Scenarium fica na Praça Tiradentes, onde não existe bonde pra mim. Como era duas e brau da manhã valia pegar qq josta de ônibus que me tirasse dali.
Peguei um 398 (Praça Tiradentes - Campo Grande). O plano era ficar nele até Guadalupe, descer na Brasil e pegar um táxi pra casa. Um táxi do Centro até Bangu seria uma pequena fortuna q eu nao tava disposto a pagar. Malandrão que sou, tcharan, dormi e perdi o ponto.
Quando acordei já estava em Realengo. Ok, é o bairro ao lado do meu, mas eu tava no extremo norte quando moro no extremo sul. Não tenho noção da distância em metros ou quilômetros, mas levo 20 minutos de carro pra ir dali onde estava até minha casa. Pensei rápido: "descer perto do hospital, lá é movimentado, vou ver uma kombi, um ônibus, um táxi, uma carroça, um tapete voador, qq coisa q passe".
Desci próximo ao Hospital Estadual Albert Shwaitzer. Cruel foi perceber que o lado de fora do ônibus tava menos confortável. Friozinho chatinho, vento constante acompanhado de uma chuvinha fininha, fininha. Andei até o hospital onde costumava existir pontos de táxis piratas que àquela hora seria uma dádiva. Seria... Olhei pros lados. Nem viva alma. NADA.
Não ia sentar ali pra pensar na morte da bezerra. Caminhei até a estrada da Água Branca com a mesma intenção: pegar qq coisa q me levasse pra mais perto de casa. Fiquei no ponto de ônibus e kombis. NADA. Impressionante, eu poderia antdar no meio da rua q absolutamente nada passava. Era uma cidade assombrosa de tão vazia.
Aí passou um carro. Carro particular pra quem eu nõa ia pedir carona mesmo.
Diante do quadro nada animador, me restava seguir andando. Para minha sorte o vento ainda estava na direção contrária e me atrapalhava a andar. Parecia ate'piada.
Contornei a valorosa Vila Vintém. Andei dali até a estação de Padre Miguel e outro carro passou. Eu já achava q tava dando mole demais. Deus protege, mas é bom a gente não facilitar e eu tava facilitando a té cansar. Mas, sabe-se lá, algo dá uma proteção especial a esse blogueiro aqui q faz as maiores cagadas e chega inteiro pra contar a história.
Passei pelo apê de Padre Miguel. Atravesse a linda do trem, cheguei a Praça dos Abrolhos. Caminhei pela Rua Francisco Real. Passei pelo ponto de ônibus odne eu deveria estar em duas horas. Já arrastando os pés cheguei em casa. Nem sentia mais o frio e a chuva...
Foram 50 minutos de caminhada. Mal tirei a roupa e caí na cama, grogue de cansado. E repetindo pra mim mesmo que tenho q parar com isso, tomar vergonha na cara e sair da casa da mamãe, em Bangu, pra parar de dar mole de madrugada por aí. Pq parar de sair, haha, vair rolar não.
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