O pressurizado
Manhã no Rio de Janeiro. Meu trem rumava para a Central do Brasil onde eu pegaria mais tarde o metrô pra chegar ao trabalho. Era altura da estaçao Engenho de Dentro e entrou um camelô vendendo paçoca. "Paçoquita! Dez centavos". O vendedor tinha a maior pinta de sério, cara fechada e caixinha cheia de paçocas na mão.
Um sujeito que estava sentado perto de mim gritou pra ele: "Maicou!".
Parece q era a palavra chave pra ligar o cara. O camelô entrou numa de dar - toscamente, é bom q se diga - uma de Michel Jackson. Soltou gritinhos tipo "uh!" e imitou os passos na lua.
Obviamente os demais passageiros - eu incluso nessa - ficaram olhando boquiabertos, sem entender o q acontecia.
O pequeno show durou menos de um minuto, mas pra finalizar o camelô ainda bradou: "hoje eu tô pressurizado! sou pura pressão!" e partiu vendendo suas paçocas de novo. Eu, hein. Cada um q pinta...
Manhã no Rio de Janeiro. Meu trem rumava para a Central do Brasil onde eu pegaria mais tarde o metrô pra chegar ao trabalho. Era altura da estaçao Engenho de Dentro e entrou um camelô vendendo paçoca. "Paçoquita! Dez centavos". O vendedor tinha a maior pinta de sério, cara fechada e caixinha cheia de paçocas na mão.
Um sujeito que estava sentado perto de mim gritou pra ele: "Maicou!".
Parece q era a palavra chave pra ligar o cara. O camelô entrou numa de dar - toscamente, é bom q se diga - uma de Michel Jackson. Soltou gritinhos tipo "uh!" e imitou os passos na lua.
Obviamente os demais passageiros - eu incluso nessa - ficaram olhando boquiabertos, sem entender o q acontecia.
O pequeno show durou menos de um minuto, mas pra finalizar o camelô ainda bradou: "hoje eu tô pressurizado! sou pura pressão!" e partiu vendendo suas paçocas de novo. Eu, hein. Cada um q pinta...
<< Home