Perrenguinho molhado pra começar a véspera de feriado
Hoje é uma sexta-feira disfarçada. Amanhã é feriado, mas logo depois tem outra sexta-feira (essa, verdadeira). Muitos vão aproveitar um feriadão, pena que a ordem aqui nessa empresa seja de evitar liberar os indiozinhos nessas sextas e segundas estranguladas entre feriados e fins de semana. Pois bem, pondo os pés na rua pra encarar a quarta-feira, vi q o tempo não inspirava lá muita confiança. Céu meio nublado e tal. Imagens dos caos em São Paulo causado por 15 horas de chuva sem misericórdia. E o aviso q a frente fria chegaria ao Rio com mais chuva e vento. Claro q o malandro aqui acreditou q isso aconteceria durante a tarde.
Caminhada até a estação de Guilherme da Silveira. Passei pelo ponto de ônibus, uma van vazia passava. Como é véspera de feriado, acreditei q mó galera estaria vindo trabalhar de carro e propiciando uma mega engarrafamento na Avenida Brasil. Mais uma vez o malandrão do Vicente se achou sagaz q achou melhor vir de trem. Faltando duas quadras até a estação a chapa esquentou e melou geral.
Gotas lá, gotas cá. E eu no meio. Mal me molhavam. Ignorava a chuva e continuava a caminha. Blógue, como castigo veio um vento. Mas um vento... puts. Um vento carrasco. As gotas pararam de cair lá e cá. Começaram a cair todas aqui, em cima do mim.
No Rio chuva traz frio. Ficar tomando chuva como uma mané e q eu nao ia. Montei no porco e varei pra estação. Má varei muito. Nem percebi q os óculos estavam totalmente molhados.
Como havia dito, a chuva era de vento e fez o favor de deixar todo o lado esquerdo do Vicente totalmente ensopado. Todo. Tudo. Molhado até a cueca. Cheguei até a estação, o trem das 7h58 tb. Eu tava fora e tinha q cruzar a passarela q fica sobre a linha. Corria e tomava mais chuva. Molhado até a lama cheguei na roleta, paguei... e o trem se foi. Puts, era justo o q partia de Bangu e fazia sua primeira parada. O q quer dizer q deveria existir lugar pra sentar.
Dentro do cara de lata
A chuva não parou. O vento não parou. Mas como nem tudo dá errado, o trem parou. Só q teve um detalhe. A maldita porta diante de mim não abriu. Não abriu!!! Corri pra outra. Me soquei junto a massa pra entrar no vagão. Ops, o braço direito ficou do lado de fora. Ah e teve mais. A porta fechou e meu braço ficou. Perrengaço lindo. O trem cheio e eu preso na porta. Diliça!! Nessas horas a massa se une pra ajudar os lascados. Abriram a porta pra eu me safaram.
Já resolvido? Má é ruim, hein. Não tinha onde me apoiar, onde segurar. Fiquei no clássimo momento surfista de trem. Só q do lado dentro. Uhu! Equilíbrio. Controle. Um ixpetáculo esse rapaz segurando a mochila com as mãos e se mantendo de pé. Com o passar de outra estação ficou mais fácil. Ficou mais cheio, ou seja, espremido. Ninguém caía mais.
Quer mais? O celular tocou. Sem mão pra atender, mas deu-se um jeito. Peguei o molecular e... Dona Glória? Ligando àquela hora? Sim, a progenitora perguntava se eu tinha pego a chuva, queria saber onde eu estava pa me dar carona. Brigado, mas eu já tava entre as estações de Realengo e Magalhães Bastos. A terceira além da minha.
Empurra, reclama, entra mais gente. Entram cindo, saem dois. Entram seis, saem três. A muvuca vai rolando. E eu lá molhadão. Após algumas estações a coisa melhora. Já consigo um pedaço de ferro pra me segurar...
A situação fica sob controle até q... SEMPRE acontece isso. Entra um senhor negro de cabelos brancos dentro de um terno q, de tão azul, deixaria a Velha Guarda da Portela com inveja. "Aleluia! Jesus os abençoe. Estou aqui pedindo esmola! Um centavo serve! Aleluia e Jesus os abençoe". O cara não consegui sair do lugar, mas repetia "Aleluia, Jesus os abençoe" como um disco quebrado. Uma, duas, três, quatro...
Aleluia!
Puts, após dezenas de aleluias iniciando pedidos de esmola o senhor vazou. Foi minha vez de dizer "aleluia, obrigado, meu Deus". Ah, aí a chegada aqui foi merreca. Chegou-se a Central. Peguei meu metrô e tcharan. Cá estou.
Mas uma coisa é certa, cansei da brincadeira de ficar encarando esses perrengues. Vou tomar vergonha na cara e dar um fim nisso.
Hoje é uma sexta-feira disfarçada. Amanhã é feriado, mas logo depois tem outra sexta-feira (essa, verdadeira). Muitos vão aproveitar um feriadão, pena que a ordem aqui nessa empresa seja de evitar liberar os indiozinhos nessas sextas e segundas estranguladas entre feriados e fins de semana. Pois bem, pondo os pés na rua pra encarar a quarta-feira, vi q o tempo não inspirava lá muita confiança. Céu meio nublado e tal. Imagens dos caos em São Paulo causado por 15 horas de chuva sem misericórdia. E o aviso q a frente fria chegaria ao Rio com mais chuva e vento. Claro q o malandro aqui acreditou q isso aconteceria durante a tarde.
Caminhada até a estação de Guilherme da Silveira. Passei pelo ponto de ônibus, uma van vazia passava. Como é véspera de feriado, acreditei q mó galera estaria vindo trabalhar de carro e propiciando uma mega engarrafamento na Avenida Brasil. Mais uma vez o malandrão do Vicente se achou sagaz q achou melhor vir de trem. Faltando duas quadras até a estação a chapa esquentou e melou geral.
Gotas lá, gotas cá. E eu no meio. Mal me molhavam. Ignorava a chuva e continuava a caminha. Blógue, como castigo veio um vento. Mas um vento... puts. Um vento carrasco. As gotas pararam de cair lá e cá. Começaram a cair todas aqui, em cima do mim.
No Rio chuva traz frio. Ficar tomando chuva como uma mané e q eu nao ia. Montei no porco e varei pra estação. Má varei muito. Nem percebi q os óculos estavam totalmente molhados.
Como havia dito, a chuva era de vento e fez o favor de deixar todo o lado esquerdo do Vicente totalmente ensopado. Todo. Tudo. Molhado até a cueca. Cheguei até a estação, o trem das 7h58 tb. Eu tava fora e tinha q cruzar a passarela q fica sobre a linha. Corria e tomava mais chuva. Molhado até a lama cheguei na roleta, paguei... e o trem se foi. Puts, era justo o q partia de Bangu e fazia sua primeira parada. O q quer dizer q deveria existir lugar pra sentar.
Dentro do cara de lata
A chuva não parou. O vento não parou. Mas como nem tudo dá errado, o trem parou. Só q teve um detalhe. A maldita porta diante de mim não abriu. Não abriu!!! Corri pra outra. Me soquei junto a massa pra entrar no vagão. Ops, o braço direito ficou do lado de fora. Ah e teve mais. A porta fechou e meu braço ficou. Perrengaço lindo. O trem cheio e eu preso na porta. Diliça!! Nessas horas a massa se une pra ajudar os lascados. Abriram a porta pra eu me safaram.
Já resolvido? Má é ruim, hein. Não tinha onde me apoiar, onde segurar. Fiquei no clássimo momento surfista de trem. Só q do lado dentro. Uhu! Equilíbrio. Controle. Um ixpetáculo esse rapaz segurando a mochila com as mãos e se mantendo de pé. Com o passar de outra estação ficou mais fácil. Ficou mais cheio, ou seja, espremido. Ninguém caía mais.
Quer mais? O celular tocou. Sem mão pra atender, mas deu-se um jeito. Peguei o molecular e... Dona Glória? Ligando àquela hora? Sim, a progenitora perguntava se eu tinha pego a chuva, queria saber onde eu estava pa me dar carona. Brigado, mas eu já tava entre as estações de Realengo e Magalhães Bastos. A terceira além da minha.
Empurra, reclama, entra mais gente. Entram cindo, saem dois. Entram seis, saem três. A muvuca vai rolando. E eu lá molhadão. Após algumas estações a coisa melhora. Já consigo um pedaço de ferro pra me segurar...
A situação fica sob controle até q... SEMPRE acontece isso. Entra um senhor negro de cabelos brancos dentro de um terno q, de tão azul, deixaria a Velha Guarda da Portela com inveja. "Aleluia! Jesus os abençoe. Estou aqui pedindo esmola! Um centavo serve! Aleluia e Jesus os abençoe". O cara não consegui sair do lugar, mas repetia "Aleluia, Jesus os abençoe" como um disco quebrado. Uma, duas, três, quatro...
Aleluia!
Puts, após dezenas de aleluias iniciando pedidos de esmola o senhor vazou. Foi minha vez de dizer "aleluia, obrigado, meu Deus". Ah, aí a chegada aqui foi merreca. Chegou-se a Central. Peguei meu metrô e tcharan. Cá estou.
Mas uma coisa é certa, cansei da brincadeira de ficar encarando esses perrengues. Vou tomar vergonha na cara e dar um fim nisso.
<< Home