Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, abril 23, 2005

A viagem nao muito feliz
Fui pra rodoviária, q era perto. Dava pra fazer tudo andando. Tomei o onibus rumo a Buenos Aires. A viagem podia levar de duas a tres horas. Claro q comigo no coletivo ela durou tres horas. O onibus fez o favor de parar em todas as cidades entre Colônia e Montevidéu. T O D A S. A situaçao me fez lembrar minha ida, quando ainda morava em Recife, para o Festival de Inverno de Garanhúns, no agreste pernambucano.

Tanto no ônibus uruguaio quanto no pernambucano não parava de subir e sair gente. Sério, na poltrona ao lado da minha sentaram-se durante o trajeto, sem me do de errar, cinco pessoas. Eu já esperava q um porco tb subisse aquele infeliz coletivo. Já me dava ódio da situaçao. Imagina, um viajante solitário, de mochila nas costas, indo de uma cidade pra outra, nao tenho uma hospedagem certa e vendo q nao ia conseguir chegar tao cedo...

Já lá pelas 21h baixei na rodoviária de Tres Cruces. Anda dali, anda pra cá. Pergutna dali, pergutna pra cá. Arrumei onde ficar, um albergue chamado Red Hostel e lá fui eu. Ambiente legal. Gente figura, viajantes de lugares distantes. Tava na Boa. Deu pra toamr um banho e sair pra noite. A noite lá começa na mesma hroa em q Buenos Aires, tipo meia noite, uma da manhã.