Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, abril 23, 2005

No Uruguai

Já vai pra mais de uma semana q voltei e nem falei nada da minha estada pelo Uruguai. Então deixa eu registrar agora. Deixei Buenos Aires de barco, peguei um bicho q parece uma balsa (maior q a q faz a ligaçao Rio - Niterói) pra cruzar o Rio da Prata. O destino inicial era Colônia do Sacramento que todos deram a entender ser um lugar fofo. O tal do barco tinha dois destinos: Montividéu e Colônia. O sujeito-passageiro escolhe qual vai tomar ainda na Argentina. Como já disse, fui pra Colônia ver qual era.

Parece uma Parati portenha. É realmente fofinha. Foi criada por portugueses nos idos de mil seissentos e lá vai bolinha. A cidade começou dentro dos muros de uma fortificação. Construções super antigas construídas pelos lusos, eram seis ou sete museus espalhados. De onde me pergunto, p q os caras nao fizeram tudo num museu só? Ah, vá entender. Bom, a atmosfera de cidade do interior, a beira mar ( q era rio) faz com q Colônia seja um lugar amável.

Fiquei um tempo olhando os barcos a vela no Rio da Prata. No fim da tarde dezenas deles apareceram e ficaram por lá. Navegando, navegando sob aquela água estranhamente marrom.

Colônia é fofo, mas quis sair de lá. Tava sozinho, mochila nas costas. Quis encarar um lugar q tivesse mais agito. Optei por pegar a estrada rumo a Montevidéu. Liguei pro Hi Hostel, rede da qual tenho carteirinha e por onde cosutmo ficar por aí, tava lotado. Xi... Longe de casa, há mais de uma semana e sem ter onde dormir no Uruguai. O q fazer? Ir pra Montevidéu na marra pra ver o q ia acontecer.