Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, maio 08, 2003

Na porta do hotel

Após o jogo lá fui eu, como manda o manual do camarada boa praça, levar a referida queridinha no hotel onde estava hospedada. Ali em Copacabana. Mole pra gente.

Bem na careta do hotelzão, na beira da praia, ali na Avenida Atlântica, parou Ervilhão. Dele, desci eu com uma camisa de manga comprida verde, a camisa do Flamengo e minha indefectível touca de mais de metro com pompom na ponta pra abrir a mala e descarregar as paradas.

Senti uns olhares curiosos na minha direção. Pô, será que esse povo nunca viu um torcedor de verdade? Ih, os caras aí.