Um encontro com um fora-olho desse tipo
Numa dessas, justo quando eu diriga pela primeira vez o Seucarlosmóvel - sem o propritário, mas em companhia de D. Glória. Lá estava eu na Avenida Brasil quando um carro veio da pista da direita e, numa fechada criminosa, fez o Vicente cantar os pneus ao lado da mamãe, na altura do Jardim América. O mané cagou pro Vicente piscando o farol alto e foi o cúmulo do irresponsável por cruzar três pistas sem se importar com quem vinha já nelas com velocidade maoir. Só de judaria, após ele ter quase provocado um acidente, deixei o farol alto feliz da vida na traseira do péla-saco.
D. Glória já alucinada com a situação pediu pra Vicente parar e seu primogênito acatou o pedido. Parei, desacelerei e deixei o carro no sapatinho... Poucos instantes após, o tal mané tá atrás de mim e, querendo ser malandro, pôs o farol na minha traseira. O que fazer? Enfiar o pé no freio com vontade. Seucarlosmóvel foi de 100 km/h pra uns 60km/h em questão de segundos. D. Glória e Irmão-Léo (que tb tava no carro), coitados, já estavam brancos.
Aí, tomado por um acesso de maldade somada a uma perversidade ímpar não me segurei e mandei uma bela perseguição do pobre fura-olho, que percebi mais tarde ser um senhor com o dobro da minha idade. Pena, eu? É ruim. Quem não tem receio de fazer cagaga e pôr a vida de terceiros em risco não merece condolência. Se D. Glória não estviesse lá... Sei não...
O fura-olho, coitado, já parecia estar em pânico. Dona Glória, que reamente estava em pânico, comoveu seu primogênito a parar com a brincadeira macabra. Que pena. Confesso que gostei, a face "Senhor Volante" falou alto.
Sei que não foi nada certo e até que cheguei a ser um tantinho irresponsável pela maldadinha com fura-olho, mas quem sabe ele não aprendeu que é perigoso fazer esse tipo de coisa. Eu ao menos já sei e desde então não aprontei mais.
Numa dessas, justo quando eu diriga pela primeira vez o Seucarlosmóvel - sem o propritário, mas em companhia de D. Glória. Lá estava eu na Avenida Brasil quando um carro veio da pista da direita e, numa fechada criminosa, fez o Vicente cantar os pneus ao lado da mamãe, na altura do Jardim América. O mané cagou pro Vicente piscando o farol alto e foi o cúmulo do irresponsável por cruzar três pistas sem se importar com quem vinha já nelas com velocidade maoir. Só de judaria, após ele ter quase provocado um acidente, deixei o farol alto feliz da vida na traseira do péla-saco.
D. Glória já alucinada com a situação pediu pra Vicente parar e seu primogênito acatou o pedido. Parei, desacelerei e deixei o carro no sapatinho... Poucos instantes após, o tal mané tá atrás de mim e, querendo ser malandro, pôs o farol na minha traseira. O que fazer? Enfiar o pé no freio com vontade. Seucarlosmóvel foi de 100 km/h pra uns 60km/h em questão de segundos. D. Glória e Irmão-Léo (que tb tava no carro), coitados, já estavam brancos.
Aí, tomado por um acesso de maldade somada a uma perversidade ímpar não me segurei e mandei uma bela perseguição do pobre fura-olho, que percebi mais tarde ser um senhor com o dobro da minha idade. Pena, eu? É ruim. Quem não tem receio de fazer cagaga e pôr a vida de terceiros em risco não merece condolência. Se D. Glória não estviesse lá... Sei não...
O fura-olho, coitado, já parecia estar em pânico. Dona Glória, que reamente estava em pânico, comoveu seu primogênito a parar com a brincadeira macabra. Que pena. Confesso que gostei, a face "Senhor Volante" falou alto.
Sei que não foi nada certo e até que cheguei a ser um tantinho irresponsável pela maldadinha com fura-olho, mas quem sabe ele não aprendeu que é perigoso fazer esse tipo de coisa. Eu ao menos já sei e desde então não aprontei mais.
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