Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, maio 05, 2003

Tentaram levar meus sapos de novo...

Duas crianças-gremilins tomaram minha casa nesse fim de semana. As duas filhas da minha prima mais velha, uma de quatro e outra de dois anos, infernizaram a paciência e a casa sábado e domingo. Cara, como é que pode dois seres tão pequenos terem tanta pilha?

Bom, nessa visita elas fizeram o que todas as crianças fazem: tocar o terror. Brincaram com primo Vicente que as trata de igual pra igual porquecorre pela casa, grita, faz guerra de comiga, só coisas saudáveis. Por conta disso acho que eu serei um péssimo pai...

Nessa, as figurinhas descobriram Caco e Caquinho, meus sapos verdes de pano, sobre minha mesa no meu quarto. E não é que elas queriam levar os dois pra casa? É ruim! Já houve tentativas de ficarem com eles em Recife, Caco e Caquinho já foram seqüestrados em Brasília, mas acabaram voltando para minha companhia e depois pro Rio comigo.

O pior é que não consegui explicar pra elas que o primo Vicente é ruinzão e mau como o pica-pau a ponto de ter dois sapos de pano muito maneiros e não dar nenhum pra elas. Resultado: crianças frustradas. Só lamento muito, pq os batráquios de pano continuam sendo meus.