Estranho é ver um estádio lotado onde a torcida dona da casa parece torcer para seu time perder e prejudicar um rival. Ter ciência que metade do time local torce pelo time visitante. Parece que todos queriam a mesma coisa e a torcida local só estaria lá pra ver se os que defendiam suas cores não iriam facilitar demais. Ninguém me contou, eu vi isso. Melhor, em dado momento, já fora do estádio, com os torcedores indo embora, ambas as torcidas cantavam juntas... Eu, hein.
segunda-feira, novembro 30, 2009
Jogo sui generis
Estranho é ver um estádio lotado onde a torcida dona da casa parece torcer para seu time perder e prejudicar um rival. Ter ciência que metade do time local torce pelo time visitante. Parece que todos queriam a mesma coisa e a torcida local só estaria lá pra ver se os que defendiam suas cores não iriam facilitar demais. Ninguém me contou, eu vi isso. Melhor, em dado momento, já fora do estádio, com os torcedores indo embora, ambas as torcidas cantavam juntas... Eu, hein.
Estranho é ver um estádio lotado onde a torcida dona da casa parece torcer para seu time perder e prejudicar um rival. Ter ciência que metade do time local torce pelo time visitante. Parece que todos queriam a mesma coisa e a torcida local só estaria lá pra ver se os que defendiam suas cores não iriam facilitar demais. Ninguém me contou, eu vi isso. Melhor, em dado momento, já fora do estádio, com os torcedores indo embora, ambas as torcidas cantavam juntas... Eu, hein.
Entrega, entrega, entrega
Entrega, entrega, entrega
Entrega, entrega, entrega
Entrega Timão
Assim cantava de forma debochada a torcida. Talvez quatro mil, talvez seis mil apaixonados que vestiam vermelho e preto naquela tarde quando choveu, quando fez sol, quando choveu e também quando fez sol.
Lá cantavam apaixonadamente suas canções. Foi o jogo começar e sentir aquele calor que a torcida passa. Mesmo com chuva, mesmo com sol, mesmo com o calor e o desconforto seguíamos lá. O corpo estava cansadíssimo pela viagem e pelo pouco sono. Mas ainda era possível ajudar a puxar alguma canção. Com o passar do tempo os gols foram saindo. Na primeira comemoração meus óculos de sol foram espatifados.
Outro jogos foram rolando, resultados que nos ajudavam forma rolando, mas, no fim, do jogo em Campinas, no fizinho, um pênalti a favor do Flamengo. Já eram 48 minutos do segundo tempo. Léo Moura bateu. Felipe, o goleiro do Corinthians, não esboçou reação. Segundo gol do Flamengo. A reação naquele momento foi inesperada. Vicente e os demais companheiros de bonde se emocionaram. Um a um deixou as lágrimas de alegria rolarem rosto abaixo.
Felipe não foi na bola? Pois é, foi não, mas isso não tirou a magia do gol naquela condição de cansaço à qual nos submetemos.
Entrega, entrega, entrega
Entrega, entrega, entrega
Entrega Timão
Assim cantava de forma debochada a torcida. Talvez quatro mil, talvez seis mil apaixonados que vestiam vermelho e preto naquela tarde quando choveu, quando fez sol, quando choveu e também quando fez sol.
Lá cantavam apaixonadamente suas canções. Foi o jogo começar e sentir aquele calor que a torcida passa. Mesmo com chuva, mesmo com sol, mesmo com o calor e o desconforto seguíamos lá. O corpo estava cansadíssimo pela viagem e pelo pouco sono. Mas ainda era possível ajudar a puxar alguma canção. Com o passar do tempo os gols foram saindo. Na primeira comemoração meus óculos de sol foram espatifados.
Outro jogos foram rolando, resultados que nos ajudavam forma rolando, mas, no fim, do jogo em Campinas, no fizinho, um pênalti a favor do Flamengo. Já eram 48 minutos do segundo tempo. Léo Moura bateu. Felipe, o goleiro do Corinthians, não esboçou reação. Segundo gol do Flamengo. A reação naquele momento foi inesperada. Vicente e os demais companheiros de bonde se emocionaram. Um a um deixou as lágrimas de alegria rolarem rosto abaixo.
Felipe não foi na bola? Pois é, foi não, mas isso não tirou a magia do gol naquela condição de cansaço à qual nos submetemos.
O bonde celta
Domingo foi dia de jogo em Campinas. O acerto seria pegar o bonde com camaradas do samba rumo ao interior paulista para ver a partida. Acertado e cumprido. Perto de meia noite chegava na casa do gente boa Eduardo, dono do veículo automotor que nos carregaria. Arruma algo dali, conversa algo dali, resultado: dormir 1h. Sinistro foi levantar 4h30 pra partir o bonde. Quatro componentes rumaram nesse bonde (já era Eduardo, amigo de Eduardo, o gente boa Rafael, eu e mais outro maluquinho, Lipe) partimos no Celta, ainda sem luz do sol.
Caberia pegar a Via Dutra, seguir até Jacareí, emburacar na Dom Pedro I e chegar a Campinas. Planejado e cumprido... Foram mais ou menos oito postos de pedágio no caminho para ir e mais oito para voltar. Uma pequena fortuna paga para que abrissem as cancelas e nos deixassem passar.
Mal se viu Campinas. Após chegar, rolou almoço, encontro com demais camaradas que partiram em diferentes bondes. Éramos nove torcedores para nos unir aos milhares que seguiam chegando pela cidade.
A recepção dos paulistas e corintianos foi tranqüila, tudo bem, tudo na boa... Até chegar ao estádio, quando a Polícia Militar impedia torcedores de entrar com mochila. Veja bem, se os sujeitos viajam para lá é de bom que levem algo em alguma mochila. Mas os papa mikes locais vetavam. Mochila não entrava. Detalhe, em todos os demais estádios onde fui na minha vida se entra assim. Até mesmo no Maracanã.
Mas o estádio... que decepção. O Brinco de Ouro da Princesa, estádio do Guarani Futebol Clube é triste. Cheio de infiltrações e mal cuidado. O portão nos oferecido para ter acesso à arquibancada era um interminável e úmido túnel, com as paredes pichadas pela torcida local, cheio de goteiras. Banheiros? Haha, existiam espaços onde os torcedores se deparam com latrinas sujas e chafarizes de urina. Lastimável.
Domingo foi dia de jogo em Campinas. O acerto seria pegar o bonde com camaradas do samba rumo ao interior paulista para ver a partida. Acertado e cumprido. Perto de meia noite chegava na casa do gente boa Eduardo, dono do veículo automotor que nos carregaria. Arruma algo dali, conversa algo dali, resultado: dormir 1h. Sinistro foi levantar 4h30 pra partir o bonde. Quatro componentes rumaram nesse bonde (já era Eduardo, amigo de Eduardo, o gente boa Rafael, eu e mais outro maluquinho, Lipe) partimos no Celta, ainda sem luz do sol.
Caberia pegar a Via Dutra, seguir até Jacareí, emburacar na Dom Pedro I e chegar a Campinas. Planejado e cumprido... Foram mais ou menos oito postos de pedágio no caminho para ir e mais oito para voltar. Uma pequena fortuna paga para que abrissem as cancelas e nos deixassem passar.
Mal se viu Campinas. Após chegar, rolou almoço, encontro com demais camaradas que partiram em diferentes bondes. Éramos nove torcedores para nos unir aos milhares que seguiam chegando pela cidade.
A recepção dos paulistas e corintianos foi tranqüila, tudo bem, tudo na boa... Até chegar ao estádio, quando a Polícia Militar impedia torcedores de entrar com mochila. Veja bem, se os sujeitos viajam para lá é de bom que levem algo em alguma mochila. Mas os papa mikes locais vetavam. Mochila não entrava. Detalhe, em todos os demais estádios onde fui na minha vida se entra assim. Até mesmo no Maracanã.
Mas o estádio... que decepção. O Brinco de Ouro da Princesa, estádio do Guarani Futebol Clube é triste. Cheio de infiltrações e mal cuidado. O portão nos oferecido para ter acesso à arquibancada era um interminável e úmido túnel, com as paredes pichadas pela torcida local, cheio de goteiras. Banheiros? Haha, existiam espaços onde os torcedores se deparam com latrinas sujas e chafarizes de urina. Lastimável.
terça-feira, novembro 17, 2009
Já postei contra o horário de verão que só faz bacana feliz? Não. De qualquer já tá postado. Horário de verão é o cão!
sexta-feira, novembro 13, 2009
Uma piada: posso postar, mas não posso ver o blógue após ter postado. Ou melhor, posso ver blógue algum que tenha blogspot no endereço.
Há tempos não posto por aqui. Uma série de coisas, viagens, mudanças, e nada registrado no brioso Preto, pobe e suburbano.
Cheguei a escrever algo sobre a cidade, com bem gosto de fazer, sobre a escolha para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016, sob um ponto de vista bem otimista...
Mas foi justamente após a ida a BH no último domingo que resolvi postar aqui. Viagem bate e volta com oito camaradas de uma lista de discussão sobre samba que participo. A realização de uma vontade de criança, que era ir ao Mineirão em um jogo decisivo do Flamengo. Melhor ainda com a vitória do meu time.
A cidade vivia um clima tenso por conta da partida, fomentado pela torcida adversária. Que é mais rival da gente que nós deles. Mas valeu a breve aventura.
Quero crer que voltarei a postar mais por aqui.
Ali, ó, tá a foto com o placar ao fundo. Estava lá, em meio à torcida. A foto, com as arquibacandas da torcida local já vazia era por conta do nosso "castigo" de uma hora dentro do estádio após o fim do jogo. Justamente para evitar confusões.
Tá aí o registro.
Marcadores: Brasileirão, Flamengo, Mineirão