Enfim parei para registrar a ida ao jogo de ontem. Ao espetáculo de ontem no Maracanã feito pela minha torcida. O grande barato é saber que se faz parte daquele universo festivo, espontaneamente coreografado. Dezenas de milhares pessoas em uma arena cantando, empurrando onze jogadores à vitória. É um ato quase religioso, de uma transbordante e delirante energia que atinge a todos. Ontem, todo o anel das arquibancadas do estádio estava tomado em vermelho e preto.
Canto, braços, bandeiras, fogos, emoção. Tudo junto compõe algo difícil de explicar quando se está lá no meio. O indivíduo reage a impulsos, a chutes, ao subir e descer da bola que parece ser hipnotizante, estimulante, apaixonante. Mas ao mesmo tempo parece que a bola, ou aqueles que vão chutá-la na direção do gol adversário, obedecem aos estímulos desses mesmos cantos, agitar de braços e bandeiras a toda essa emoção.
Uma amiga mineira, que mora no Rio há alguns anos, diz que torce pelo Atlético-MG e pelo Botafogo, foi levada por esse blogueiro que escreve, ao Maracanã pela primeira vez. Ela havia me pedido para levá-la. Insisti em que fosse o jogo de ontem, um clássico do futebol nacional, promessa de casa cheia e, independente do time, já deixa o estádio bonito por si só. Se for a massa rubro-negra então, nem se fala. Ela e dois primos, também mineiros, estrearam nas arquibancadas do nosso maior estádio. Um primo também rubro-negro e outro, coitado, são-paulino.
Posso dizer que atleticana-botafoguense disse em primeira pessoa “agora entendo porque dizem que a torcida do Flamengo joga”. Pois é, ela entendeu porque não somos só a maior torcida do Brasil (e do mundo), mas a mais importante e participativa desse rincão verde e amarelo. Creio que não foi só ela que entendeu isso, mas também os onze adversários que estavam lá embaixo no gramado sob nossa pressão.
A impressão é que se pode ter é que a torcida tem um time para representá-la. E foi o que os onze rubro-negros fizeram ontem em campo vestindo aquele chamamos de Manto Sagrado, a camisa do Flamengo. Foi uma noite de festa, onde nosso time venceu com autoridade aquele que será mais pra frente o campeão do campeonato brasileiro de futebol. 1 a 0. E daí? Do que serviu? Serviu pra mostrar a eles que podem mandar lá fora, mas da gente não ganham. Empataram em zero conosco na capital paulista e perderam na nossa casa. Serviu também pra mostrar o que é uma torcida, que é bom, é gostoso ser torcedor, que mesmo quando seu time entra em campo estando na décima segunda colocação (e sai na décima com três pontos da vitória) vale a pena ir ao estádio se juntar à massa.
Só pra finalizar, a canção que todos saímos cantando:
Eu sempre te amarei.
Onde estiver, estarei.
Oh, meu Mengo!
Tu és time de tradição,
Raça, amor e paixão.
Oh, meu Mengo!
Canto, braços, bandeiras, fogos, emoção. Tudo junto compõe algo difícil de explicar quando se está lá no meio. O indivíduo reage a impulsos, a chutes, ao subir e descer da bola que parece ser hipnotizante, estimulante, apaixonante. Mas ao mesmo tempo parece que a bola, ou aqueles que vão chutá-la na direção do gol adversário, obedecem aos estímulos desses mesmos cantos, agitar de braços e bandeiras a toda essa emoção.
Uma amiga mineira, que mora no Rio há alguns anos, diz que torce pelo Atlético-MG e pelo Botafogo, foi levada por esse blogueiro que escreve, ao Maracanã pela primeira vez. Ela havia me pedido para levá-la. Insisti em que fosse o jogo de ontem, um clássico do futebol nacional, promessa de casa cheia e, independente do time, já deixa o estádio bonito por si só. Se for a massa rubro-negra então, nem se fala. Ela e dois primos, também mineiros, estrearam nas arquibancadas do nosso maior estádio. Um primo também rubro-negro e outro, coitado, são-paulino.
Posso dizer que atleticana-botafoguense disse em primeira pessoa “agora entendo porque dizem que a torcida do Flamengo joga”. Pois é, ela entendeu porque não somos só a maior torcida do Brasil (e do mundo), mas a mais importante e participativa desse rincão verde e amarelo. Creio que não foi só ela que entendeu isso, mas também os onze adversários que estavam lá embaixo no gramado sob nossa pressão.
A impressão é que se pode ter é que a torcida tem um time para representá-la. E foi o que os onze rubro-negros fizeram ontem em campo vestindo aquele chamamos de Manto Sagrado, a camisa do Flamengo. Foi uma noite de festa, onde nosso time venceu com autoridade aquele que será mais pra frente o campeão do campeonato brasileiro de futebol. 1 a 0. E daí? Do que serviu? Serviu pra mostrar a eles que podem mandar lá fora, mas da gente não ganham. Empataram em zero conosco na capital paulista e perderam na nossa casa. Serviu também pra mostrar o que é uma torcida, que é bom, é gostoso ser torcedor, que mesmo quando seu time entra em campo estando na décima segunda colocação (e sai na décima com três pontos da vitória) vale a pena ir ao estádio se juntar à massa.
Só pra finalizar, a canção que todos saímos cantando:
Eu sempre te amarei.
Onde estiver, estarei.
Oh, meu Mengo!
Tu és time de tradição,
Raça, amor e paixão.
Oh, meu Mengo!
* Peguei a foto da camaradagem do www.flamengonet.blogspot.com.
<< Home