Ensinando o caminho
Com o desfile da Estrelinha terminado a proposta era ir ra Lapa encontrar Robertão, Quéli Cachorra, seu namorido argentino (que nem parece argentino de tão gente boa) e mais três hermanos (parentes do namorido).
Fui pra Presidente Vargas pegar qualquer ônibus que me levasse pra Lapa. Subi no primeiro que pintou onde se lia “Lapa”.
Lá foi o coletivo.... Foi até Rio Branco, depois entrou pela Rua da Assembléia. Pensava que que ele subiria pela Catedral Metodista, passaria ali pela Esplanada de Santo Antônio (entre o teatro da Caixa Econômica e a Petrobras) e já cairia na Lapa. Bobo esse Vicente... Não sei qual foi o bololô, mas quando vi o ônibus estava na Frei Caneca, chegava até o Campo de Santana e voltava para a Presidente Vargas. Trocando em miúdos: estava fazendo uma volta pelo Centro da cidade! O motorista tava perdido!!!!
Mais uma vez na Presidente Vargas lá fomos nós. Louco pra chegar e tomar cerveja com os amigos fui educadamente falando com o trocador. Sugeri “Entra na Passos”. Entrou. “Dobra de novo a direita na após a Praça Tiradentes”. Dobrou. Passou na frente da Delegacia das Mulheres do Centro, bem em frente à rua do Lavradio, era o momento crucial para errar e fazer a volta toda de novo. Falei mais alto “Cai pra direita! Pega a Gomes Freire!”. Ufa, pegou. A Gomes Freire termina na rua do Riachuelo, uma das principais da Lapa.
O melhor de tudo foi ver os passageiros aplaudindo o motorista por ter acertado o caminho. Ê, alívio...
Chegando na esquina com a Mem de Sá, naquele largo safado que atende por Praça João Pessoa, onde fica o Manoel e Juaquim da Lapa pulei fora. Eu, hein. Vai que ele erra de novo?
Tava entregue, caminhei até o mafuá entre o Arco-íris e a Taberna do Juca e pronto. Cheguei. Mas foi a primeira vez que ensinei o caminho a um motorista de ônibus.
Com o desfile da Estrelinha terminado a proposta era ir ra Lapa encontrar Robertão, Quéli Cachorra, seu namorido argentino (que nem parece argentino de tão gente boa) e mais três hermanos (parentes do namorido).
Fui pra Presidente Vargas pegar qualquer ônibus que me levasse pra Lapa. Subi no primeiro que pintou onde se lia “Lapa”.
Lá foi o coletivo.... Foi até Rio Branco, depois entrou pela Rua da Assembléia. Pensava que que ele subiria pela Catedral Metodista, passaria ali pela Esplanada de Santo Antônio (entre o teatro da Caixa Econômica e a Petrobras) e já cairia na Lapa. Bobo esse Vicente... Não sei qual foi o bololô, mas quando vi o ônibus estava na Frei Caneca, chegava até o Campo de Santana e voltava para a Presidente Vargas. Trocando em miúdos: estava fazendo uma volta pelo Centro da cidade! O motorista tava perdido!!!!
Mais uma vez na Presidente Vargas lá fomos nós. Louco pra chegar e tomar cerveja com os amigos fui educadamente falando com o trocador. Sugeri “Entra na Passos”. Entrou. “Dobra de novo a direita na após a Praça Tiradentes”. Dobrou. Passou na frente da Delegacia das Mulheres do Centro, bem em frente à rua do Lavradio, era o momento crucial para errar e fazer a volta toda de novo. Falei mais alto “Cai pra direita! Pega a Gomes Freire!”. Ufa, pegou. A Gomes Freire termina na rua do Riachuelo, uma das principais da Lapa.
O melhor de tudo foi ver os passageiros aplaudindo o motorista por ter acertado o caminho. Ê, alívio...
Chegando na esquina com a Mem de Sá, naquele largo safado que atende por Praça João Pessoa, onde fica o Manoel e Juaquim da Lapa pulei fora. Eu, hein. Vai que ele erra de novo?
Tava entregue, caminhei até o mafuá entre o Arco-íris e a Taberna do Juca e pronto. Cheguei. Mas foi a primeira vez que ensinei o caminho a um motorista de ônibus.
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