Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, maio 12, 2005

Pequenas coisas que nos deixam feliz

Recebi um enorme evelope de papel pardo. Dentro, um livro pesado, de trocentas páginas. "Era uma vez o Morro do Castelo".


Gênio! Gênio! Gênio! A empresa grande mãe da holding patrocinou a publicação do livro. E por meio dos força amiga Christina Paraguai e Benedito consegui. Os fofos nem trabalham no mesmo escritório q o mané aqui. São lotados em Santa Catarina, mas deram uma tremenda moral usando os contatos pra viabilizar uma ediçãozinha pra mim.

Chris Paraguai, numa passagem pelo Rio, esteve comigo em uma livraria onde fiquei a namorar o tal livro. Ela viu meu interesse pela parada e se comprometeu em viabiilzar. E viabilizou.

Tanto ela quanto Benedito não tem a verdadeira noção do q representa pro mané aqui, um apaixonado pela história da cidade do Rio de Janeiro e q sempre procura entender como isso virou a adorável zona q é.

O Morro do Castelo nem existe mais, mas foi onde o Rio de Janeiro começou a ser cidade. As primeiras construções, as sedes dos primeiros governos, o inciozinho da história estava ali. Mas a inteligência dos governantes cariocas achou por bem BOTAR O MORRO ABAIXO. E foi o q fizeram. Uma pena, uma enorme pena q me deixa fulo da vida e sem entender como puderam acabar com um tremendo patrimônio carioca. Hoje, sem medo de erra, o Morro do Castelo poderia ser um dos principais pontos turisticos do Rio, mas só ficou em fotos e livros de história.