Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, abril 28, 2005

Ser mané é

Passar a tarde precisando falar com um sujeito da alta administração da empresa. Ligar, nada. Falar com a secretária, "ele tá em outa ligação". Ok, ligo depois. "Ele vai falar com vc mais tarde". Ok, ligo depois. Cinco horas após a primeira tentativa, nenhuma contato foi estabelecido.

Seu chefe, o novo chefe, chega no setor pra falar com um dos colegas. Vc fala com ele. O chefe fala pra tentar de novo. O mané, cheio de solução, sacou o número do celular e discou. Chamou, chamou. O aparelho foi atendido e comecei a falar "oi, aqui é o Vicente, tava precisando disso, daquilo, daquilo outro". E percebi q minha voz vinha se aproximando pelo outro lado...

O furingudo aqui tinha ligado pro celular do chefe q, de forma singela, aproveitou pra me zoar aproximando seu celular do meu ouvido. Micão, ê, ô. Eu falava num aparelho e me ouvia no outro.