Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, março 23, 2005

O sumiço de Irmão-Léo

Irmão furingudo não nega sua natureza. Tá de férias em Floripa, mané. Enquanto eu permaneço nessa josta. Inveja? Que esso? Inveja é um sentimento menor. O caçula foi pra casa de nosso amigo Bol, q foi estudar por lá e por lá ficou. Irmão-Léo baixou na Ilha da Magia na manhã de sexta-feira passada, ligou pra dizer "oi, cheguei" e nunca mais foi visto. É um péla-saco mermo. Ontem Dona Glória veio perguntar se eu tinah notícia do irmão, tenho nada.
"É q tem uma história de Doença de Chagas", disse toda assustada. Eu, o sabichão, respondi q não tinha galho pq isso não dava lá por onde o Bol morava, era cidade. Aí veio a mãe com a história de nego ter sido contaminado por caldo de cana. Caldo de cana transmitindo doença de Chagas??? Eu, hein.
Bom, se ninguém ligou dizendo q encontrou o corpo do irmão firuleiro é pq ele continua por lá impregnando geral. Azar o deles que aturam o moleque.