Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, março 21, 2005

Após o fim de semana em São Paulo, cá estou eu. Foi bom ter ido ao casório da fofa gaúcha Cris, a menina formalizou sua união com o seu japonês, o companheiro Iuri, que é gente boa. Hoje em dia os casórios viraram motivos pra encontros de antigos amigos, gente com quem se encontrava pelo país nos nossos encontros de estudantes. Uma época que parecia q nunca acabaria. Dá uma saudade violenta, mas ficam as recordações e os camaradas que vão seguir pelo resto da vida. Um ajudando o outro a manter as lembranças vivas, né.

Bom, acabei ficando na casa de outra figura super fofa, Joice, outra sulista q abraçou (ou foi abraçada por) São Paulo. Ela mora a três quarteirões da Benedito Calixto, aquela praça que fica cheia de descolex paulistanos (e importados) nas tarde de sábado. Eu já fui mais de uma vez e curti, gostei bastante. Pena q nesse sábado não rolou de ir. Estávamos num dia corrido por conta do casório e eu tinha uma missão na Liberdade, o lar dos orientais. Ah, e Joice tem um namorido portenho, mas portenho à vera. Nascido em Buenos Aires e fanático pelo Boca Juniors, daqueles que têm o escudo do clube tatuado no corpo. Mas o melhor de tudo foi descobrir que o companheiro boquense gosta de samba e, tcharan, é portelense. Demorou, né. Tenho uma missão, levá-lo ao Portelão. Não posso deixar essa passar.