Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Um escalímetro, por favor

Na tarde da última sexta-feira (praticamene carnaval), seu Carlos liga pedindo pra eu comprar pra ele um tal de escalímetro pq ele mesmo não estava achando por Macaé e Rio das Ostras. Na boa, sexta não rolou de ir procurar. A vida só voltou ontem, na quinta-feira. E, por motivos de enrolação e até uma certap preguiçã, não encontrei o mané do escalímetro.

Hoje fui almoçar rápido pra procurar a parada. Fui a uma papelaria. Não tinha. Fui a outra, não sabiam o q era. Fui a uma terceira. Nada feito. Na quarta e esforço em vão. Fui até a Papelaria União, a vendedora não sabia do q se tratava. Falou com um sujeito com cara de gerente e me veio a resposta mais elucidativa até o momento: "tá em falta. Vc só encontra na Casa Cruz". Delícia... eu estava na Rua do Ouvidor, quase na Primeiro de Março, e o a Casa Cruz fica no Largo de São Francisco. Nem falei q o sol era de meio dia, embora o calor fosse de 33º, a sensação era mais baixa ao andar sob a sombra dos prédios do Centro do Rio e com um brisinha amiga passando. E andei até a tal Casa Cruz pra comprar o bichinho? Até agora não. Vamos ver se vou no fim do dia pra fazer um progenitor feliz, né. Pedido de pai é pedido de pai, merece respeito e esforço pra ser atendido.