Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, fevereiro 15, 2005

O sono é para os fracos!

Tem um ditado-caô q fala do "sono dos justos". Eu acreditei nele. Quando tava me entregando ao tal sono... o telefone toca. Uau. Mais uma madrugada de emoção! Eram 2h da manhã e a caçula da vizinha-tia, irmã mais nova do companheiro-amuleto-de-Maracanã Fabrício, passava mal. A caçula não é tão mais novinha, já tá nos seus 19 anos... puts, pus a menina no colo... a velhice é cada vez mais concreta do alto dos meus 28 anos. Voltando. A menina tava numa de falar com amigo bocão desde a tarde. Tomava remédio, ia falar com Raul. Comia uma fruta, Raul. Comia um biscoitinho e voltava ao tal Raul. Quando se acreditava q tudo estava resolvido. Raul!!!! Q diabos! Fomos todos, a caçula, companheiro-amuleto-de-Maracanã Fabrício, Dona Glória (praticamente uma entidade onipresente) e o PPS q nao larga mão de estar nas furadas, num bonde pro hospital perto. Pega a menina, põe no carro e desova lá. Enquanto eu estacionada ele, o intrépido Ervilhão, meu gol bolinha, a criatura foi atendida, deitada e furada praqueles infernais soros ficarem pigando boa parte da noite (com o remédio já misturado). Até q o soro foi todo pra dentro da guria rápido. Deu até pra chegar em casa por volta das 3h. Só q daí pra desacelerar o organismo, relaxar e dormir... vai um tempinho.

O q importa é q parece q ela melhorou, até agora não houve mais notícia de Raul. Ufa.

E hoje? Qual a programação? CAMA!!! A não ser que alguém passe mal ou role algum tipo de emergência. Mas Deus, q é um cara maneiro, vai me poupar dessa e me deixar nanar como o bom menino q tempo ser. Tomara...