Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, fevereiro 13, 2005

Escalímetro: missão cumprida

Ainda na sexta-feira saí em busca do misterioso escalímetro que até rendeu certa polêmica sobre sua utilização em um pôset lá embaixo. Eu, analfabeto em coisas relativas a desenho, fiquei absolutamente alheio e de bico fechado. Quando nao se tem o q falar sobre o assunto o melhor é ficar quietinho guardando a ignorância de baixo do braço e procurar saber do q estão falando.

Chegando na Casa Cruz minha ignorância foi abaixo. Ou melhor, acho até q a confirmei. O tal escalímetro era aquela régua horrorosa q meu pai me emprestava quadno eu era moleque pras aulas de desenho. Ele sempre tinha um monte daquelas réguas q pareciam toblerones e eu sempre levava uma pro colégio. Até dei uma relembrada do meu fracasso enquanto a aluno, é impressionante como eu era, como dizia meu amigo Léo Magrinho, uma "anta careca". Era? Acho q ainda sou. Graças a Deus inventaram essa história de profissional de Comunicaçao, se não fosse isso... eu ia morrer de fome.

Ah, saí da Casa Cruz com o escalímetro, uma caneta com tinta corretora e um caderninho pra mim. Caderninho de apuraçao são realmente importantes e úteis. Só q dei uma manezada, cheguei em casa e descobri a existencia de outros sete cadernos nao utilizados. Mas o q importa é q Seu Carlos ficou feliz e pronto.