[7/15/2002 9:44:13 PM | Vicente Magno]
E mais perrengue
Meia noite e uns quebrados ponho os pés pela primeira vez no agreste de Pernambuco. Desço na rodoviária e vou procurar onde está acontecendo os shows. Até essa hora Luciana ligou pra mim? Ligou nada... E fiquei bolado? É ruim! Essa possibilidade obviamente já tinha sido cogitada... Após ter me informado pra onde devia seguir desceu do ônibus um maluco que embarcou em Caruaru. A peça era ímpar: boné azul, camisa de linha preta de manga curta, luvas pretas e um capacete na mão! Pois bem, o cara perguntou se eu sabia pra onde tava indo e disse “Claro, vem comigo. O policial disse que a parada rola pra lá”. Fomos. Fomos conversando, falando asneiras, bobagens, olhando as meninas que passavam... Perguntei sobre a moto e o cara mandou. “Pô, véi, deixei em Caruaru. Fiquei com medo de ser parado em blitz”. Ok, né, deixa quieto. O cara conhecia pelo menos um terço das milhares de pessoas que passavam pela gente na festa. Pensei “pronto, se a porrada estanca aqui eu falo que to com ele, das duas uma: ou to safo, ou morro de uma vez”. Graças a Deus não foi preciso apelar pra isso, mesmo pq não vi uma confusão sequer. Um frio polar descia. O que beber? Claro! Red Bull com uísque, a coisa mais perfeita para essas ocasiões. Após algumas doses percebo que meu dinheiro não vai dar pra voltar. Hehe. O perrengue só melhorava, mesmo pq eu não vi nem sinal de Luciana e suas amigas por lá. Depois de três horas circulando pela cidade, no meio do show do Silvério Pessoa lembrei de uma coisa. Não sabia o nome do parceiro figura de Caruaru. Perguntei, né. Cleidson era o nome. Boniiiiiito que só. Pais de bom gosto tem o cara. Comentei com a peça que era hora de parar de beber pq ia ficar sem grana pra voltar pra Recife e ele mandou uma pérola. “Se liga não, qq coisa eu enfio a chave numa moto aí e a gente vai até Caruaru. Eu deixo a moto e vc por lá”. Ah, ta. Show de bola. Ainda bem que eu era força amiga de Cleidson àquela hora. Ih, o cara aí.
E mais perrengue
Meia noite e uns quebrados ponho os pés pela primeira vez no agreste de Pernambuco. Desço na rodoviária e vou procurar onde está acontecendo os shows. Até essa hora Luciana ligou pra mim? Ligou nada... E fiquei bolado? É ruim! Essa possibilidade obviamente já tinha sido cogitada... Após ter me informado pra onde devia seguir desceu do ônibus um maluco que embarcou em Caruaru. A peça era ímpar: boné azul, camisa de linha preta de manga curta, luvas pretas e um capacete na mão! Pois bem, o cara perguntou se eu sabia pra onde tava indo e disse “Claro, vem comigo. O policial disse que a parada rola pra lá”. Fomos. Fomos conversando, falando asneiras, bobagens, olhando as meninas que passavam... Perguntei sobre a moto e o cara mandou. “Pô, véi, deixei em Caruaru. Fiquei com medo de ser parado em blitz”. Ok, né, deixa quieto. O cara conhecia pelo menos um terço das milhares de pessoas que passavam pela gente na festa. Pensei “pronto, se a porrada estanca aqui eu falo que to com ele, das duas uma: ou to safo, ou morro de uma vez”. Graças a Deus não foi preciso apelar pra isso, mesmo pq não vi uma confusão sequer. Um frio polar descia. O que beber? Claro! Red Bull com uísque, a coisa mais perfeita para essas ocasiões. Após algumas doses percebo que meu dinheiro não vai dar pra voltar. Hehe. O perrengue só melhorava, mesmo pq eu não vi nem sinal de Luciana e suas amigas por lá. Depois de três horas circulando pela cidade, no meio do show do Silvério Pessoa lembrei de uma coisa. Não sabia o nome do parceiro figura de Caruaru. Perguntei, né. Cleidson era o nome. Boniiiiiito que só. Pais de bom gosto tem o cara. Comentei com a peça que era hora de parar de beber pq ia ficar sem grana pra voltar pra Recife e ele mandou uma pérola. “Se liga não, qq coisa eu enfio a chave numa moto aí e a gente vai até Caruaru. Eu deixo a moto e vc por lá”. Ah, ta. Show de bola. Ainda bem que eu era força amiga de Cleidson àquela hora. Ih, o cara aí.
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