“Deixou chegar, é ruim de segurar”

Essa frase era quase um lema do Flamengo há alguns anos atrás. Eu insistia em não esquecer, mas esse ano foi algo fenomenal. O time saiu da 19ª posição e foi chegar a terceira. É algo representativo, uma subida sem parâmetros. Papai Joel deu jeito no Mais Querido que, empurrado por nós torcedores apaixonados, fez algo que será lembrado na crônica esportiva e nas nossas memórias para sempre.
E lá vou eu já pensar em guardar dinheiro pra acompanhar o Flamengo pela América durante a Libertadores. “Eu sempre te amarei, onde estiver, estarei. Oh, meu Mengo”.
Uns amigos vieram falar que seria bacana ficar em segundo lugar. Não penso assim, segundo não combina com a gente, existem outros clubes com vocação pra isso, não nos serve a posição Prefiro um terceiro lugar que nos leva igualmente pra torneiro continental.

Qualificação

Não falei muito detalhadamente da qualificação. Adriana pediu e custa nada escrever um pouquinho sobre. Encarei a banca, formada pelo meu orientador, pelo co-orientador e pelo “O orientador” da minha amiga Roberta Carvalho. Os primeiros já conheciam o trabalho e tal e já haviam me puxado as orelhas, mas durante a qualificação que “O orientador” apontou uns moles dados por esse mestrando que blóga. Não foi nada tãããããão grave, mas furos que podem ser tapados tranqüilamente até a data da defesa da dissertação. E esse é meu problema, a data da defesa, é março e o calendário não pára de andar com pressa... Rola um medo sinistro de não dar conta, mas vamos em frente.

Parabéns para você, nessa data querida, muitos felicidades. Muitos anos de vida!

15 de novembro, aniversário do Flamengo, o único clube que tem um feriado nacional só pra si. :-D

Recebi da Hellen, que continua lendo esse blógue há sei lá quanto tempo. A imagem é linda.

Um registro:

Hoje (10/11/2007) é aniversário da Mocidade Independente de Padre Miguel. São 52 anos de histórias.

Salve a Mocidade!

Após a qualificação, quando levei bons puxões de orelha e fui levado a reconhecer que dei mole em alguns pontos, desci do décimo andar da universidade, atravessei a rua e fui ao Maracanã. Flamengo e Corinthians. Sobre isso nem preciso postar, mais uma noite de emoção, alegria e gols e vermelho e preto. “Oh, meu Mengão, eu gosto de você”.

Mas um fato minimamente curioso me chamou atenção. Ontem, jogo de uma torcida só, entramos pela rampa da Uerj (que fica do lado oposto àquela que sempre usamos, chamada rampa do Belini). Pois bem, os camaradas procuraram um camelô que vendia cerveja. Encontramos, um dos sujeitos perguntaram se o cara era flamengo, se torcia pro clube do colonizador e tal. E eis que o camelô supreende e diz que é argentino. Sim! Sim! Sim! Um camelô argentino na porta do Maracanã. Não satisfeito com a afirmação, mostrou sua identidade onde se via seu nombre Agustín, que garantiu ser do bairro da Boca, em Buenos Aires. Abusado que sou, comecei a cantar musiquinhas da torcida bostera (a do Boca Juniors), o camelô cantou comigo. Fala sério! Um camelô argentino no Maracanã em dia de jogo do Flamengo. Sensacional. Se me contassem eu não ia acreditar.

Bom, e vamos em frente. Quero crer que até a Libertadores 2008. E, como cantei ontem com a Torcida Jovem do Flamengo: "Favela! Favela! Festa na favela!".