Ser mané é:
Esse é um dos melhores “ser mané é” de toda a minha história. Amiga Xristina, paranaense, moradora de Santa Catarina, dava pinta pelo Rio. Mandou mensagem de texto pelo celular, ainda ontem, avisando que estava na capital fluminense. Enrolado que não só não deu pra fazer social com a figura querida.
Hoje lembrei que não havia falado com ela, saquei o molecular e liguei. Uma voz atendeu e perguntou quem era. Nossos diálogos sempre foram recheados de fanfarronice, pequenas piadas, zoações aqui e acolá. Como mulher inteligente, sempre vinha com uma tirada pra me pentelhar. Eu, ogro que sou, respondi feliz: “É o Sunda, ora”.
Ela perguntou de novo quem era, agora com ar de espanto. E perguntou pra quem eu tinha ligado. E aí, como o nome completo de Xristina tem uma fila interminável de nomes de origem portuguesa, dei logo a linhagem inteira e finalizei com um Orleans e Bragança.
E a voz se apresentou como a mãe dela. Ahn? E eu achava que era mais uma piada da paranaense. A voz, já reconhecida por mim como uma voz maternal, mas para meu azar, parecida com a de Xristina, veio explicando que ela havia feito uma operação simples e tal, que estaria saindo do estado grogue, mas poderia me ligar durante tarde.
Engasguei com o pensamento “xi, é sério!”. Pedi desculpas pela derrota, onde já se viu se apresentar pra mãe de amiga como Sunda! Não vejo a hora de poder contar o causo pra ela se estatelar de rir às minhas custas...
Entre mortos e feridos, ufa, salvaram-se todos e ainda fui convidado pela mãe de Xristina pra dar as caras por Curitiba. Tia maneira, né, depara-se com um ogro piadista mal-sucedido e ainda é educada. Mal sabe ela do meu mau hábito de viajar e invadir a casa alheia...
No fim das contas essa gafe do Vicente só é comparável quando pensei que o pai da minha amiga Patrícia fosse seu irmão. Ligando para ela e uma voz que se identificou como Rui tendo atendido, falei: “ô, mané, chama tua irmã aí”. Sorte a minha, né, a resposta foi “Vicente, eu sou o pai, não sou o filho, mas espera só pra ver o mané”. Ui. Posteriormente, estando na casa dele, em reunião de família, Tio Rui não perdoou e perguntou, pra me zoar, no meio dos irmãos dele quem era o mané. Se tivesse ralo por perto eu juro que escorria por ele.
Esse é um dos melhores “ser mané é” de toda a minha história. Amiga Xristina, paranaense, moradora de Santa Catarina, dava pinta pelo Rio. Mandou mensagem de texto pelo celular, ainda ontem, avisando que estava na capital fluminense. Enrolado que não só não deu pra fazer social com a figura querida.
Hoje lembrei que não havia falado com ela, saquei o molecular e liguei. Uma voz atendeu e perguntou quem era. Nossos diálogos sempre foram recheados de fanfarronice, pequenas piadas, zoações aqui e acolá. Como mulher inteligente, sempre vinha com uma tirada pra me pentelhar. Eu, ogro que sou, respondi feliz: “É o Sunda, ora”.
Ela perguntou de novo quem era, agora com ar de espanto. E perguntou pra quem eu tinha ligado. E aí, como o nome completo de Xristina tem uma fila interminável de nomes de origem portuguesa, dei logo a linhagem inteira e finalizei com um Orleans e Bragança.
E a voz se apresentou como a mãe dela. Ahn? E eu achava que era mais uma piada da paranaense. A voz, já reconhecida por mim como uma voz maternal, mas para meu azar, parecida com a de Xristina, veio explicando que ela havia feito uma operação simples e tal, que estaria saindo do estado grogue, mas poderia me ligar durante tarde.
Engasguei com o pensamento “xi, é sério!”. Pedi desculpas pela derrota, onde já se viu se apresentar pra mãe de amiga como Sunda! Não vejo a hora de poder contar o causo pra ela se estatelar de rir às minhas custas...
Entre mortos e feridos, ufa, salvaram-se todos e ainda fui convidado pela mãe de Xristina pra dar as caras por Curitiba. Tia maneira, né, depara-se com um ogro piadista mal-sucedido e ainda é educada. Mal sabe ela do meu mau hábito de viajar e invadir a casa alheia...
No fim das contas essa gafe do Vicente só é comparável quando pensei que o pai da minha amiga Patrícia fosse seu irmão. Ligando para ela e uma voz que se identificou como Rui tendo atendido, falei: “ô, mané, chama tua irmã aí”. Sorte a minha, né, a resposta foi “Vicente, eu sou o pai, não sou o filho, mas espera só pra ver o mané”. Ui. Posteriormente, estando na casa dele, em reunião de família, Tio Rui não perdoou e perguntou, pra me zoar, no meio dos irmãos dele quem era o mané. Se tivesse ralo por perto eu juro que escorria por ele.
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