Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, dezembro 03, 2006

Ser mané é

O hotel foi trocado, saí do Centro e fui parar na Ponta Negra. Mais longe, mas mais bacana. O hotel era enorme. Com corredores que nunca chegavam ao fim. Como as portas eram iguais e sempre havia um tapete vermelho pelo chão, tinha a impressão de sempre estar passando pelo mesmo lugar.

Mico foi se perder pra ir tomar café, pra voltar do café e para ir para a recepção. Tanto que me ligaram da unidade da empresa em Manaus perguntando onde eu estava. Eu ainda tava escovando os dentes após bater cabeça algumas vezes para voltar ao quarto e o motorista que foi fazer o meu carreto ja’me esperava há alguns minutos.