O carro foi parar no brejo
Em terras paraibanas acabei ficando no Albergue da Juventude de João Pessoa. Quase ninguém na área, só mais quatro cariocas, um candango e mais outras três ou quatro gatos pingados.
Entre os quatro cariocas, dois irmão com umas história, digamos, interessante. O fato de eles estarem de carro em um lugar tão longe do Rio chamou atenção e fui comentar com eles que tinham disposição pra encarar cerca de dois mil quilômetros ao volante.
E explicaram como foram parar tão longe de carro. Dez dias antes haviam recebido uma ligação, ainda no Rio, dando conta que o carro da menina (eram um rapaz e uma moça) estava em uma cidade do chamado Brejo, algo tipo a zona da mata Paraibana. O detalhe é que o carro havia sido roubado seis meses antes nos arredores da Mangueira, zona norte do Rio, onde ela trabalha como professora.
A Polícia Civil da Paraíba recolhera o carro e o sujeito que pilotava o veículo (que circulava por lá com uma placa fria). Diante da situação inusitada os irmão foram lá buscar seu carro. Ir era fácil, voltar é que seria complicado. O caminho de volta inclui cruzar apenas Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo. Não é nada, não é nada, dá uns dois dias sentado ao volante, acelerando, freiando, passando por caminhões, enfrentando barbeiros e estradas caidinhas até chegar ao Rio... Deliciosos dois mil quilômetros.
Em terras paraibanas acabei ficando no Albergue da Juventude de João Pessoa. Quase ninguém na área, só mais quatro cariocas, um candango e mais outras três ou quatro gatos pingados.
Entre os quatro cariocas, dois irmão com umas história, digamos, interessante. O fato de eles estarem de carro em um lugar tão longe do Rio chamou atenção e fui comentar com eles que tinham disposição pra encarar cerca de dois mil quilômetros ao volante.
E explicaram como foram parar tão longe de carro. Dez dias antes haviam recebido uma ligação, ainda no Rio, dando conta que o carro da menina (eram um rapaz e uma moça) estava em uma cidade do chamado Brejo, algo tipo a zona da mata Paraibana. O detalhe é que o carro havia sido roubado seis meses antes nos arredores da Mangueira, zona norte do Rio, onde ela trabalha como professora.
A Polícia Civil da Paraíba recolhera o carro e o sujeito que pilotava o veículo (que circulava por lá com uma placa fria). Diante da situação inusitada os irmão foram lá buscar seu carro. Ir era fácil, voltar é que seria complicado. O caminho de volta inclui cruzar apenas Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo. Não é nada, não é nada, dá uns dois dias sentado ao volante, acelerando, freiando, passando por caminhões, enfrentando barbeiros e estradas caidinhas até chegar ao Rio... Deliciosos dois mil quilômetros.
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