Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, março 08, 2005

Muito se fala sobre a tal violência e o perigo dos bailes funk. Ouço falar que em baile tem isso, que tem aquilo. Olha, sei não, tem as mesmas coisas, mesmos comportamentos das paradas que servem de divertimento pra classe média.

O herói (ou anti-herói), o Boy Metro, contava justamente do baile em que foi no fim de semana, num ponto não muito longe de onde mora. Ao contrário de boa parte dessas festas, esse não acontecia em clube e muito menos em orro, era numa rua, um baile de rua. Contava ele uma peculiaridade desse, "lá não tem confusão. Os seguranças usam spray de pimenta". Qq bolo doido q se forme é solo dissolvido com spray q maltrata horrores os olhos. Mas o melhor foi o q ele contou depois: "ninguém mija nas parades por lá. quem por pego mijando fica parte do baile lá onde mijou limpando o lugar". É ou não é um belo micão? A solução tomada na baixada não seria tão ruim se aplicada em várias eventos de rua no Rio ou em qq outro lugar do Brasil, né, não?