Mundo cão ao alcance da mão
O Boy Metrossexual via ontem no jornal matéria sobre Tinguá, pedaço um tanto violenta da cidade onde mora, Nova Iguaçu. O Boy Metro lia a história do sujeito matador, de apenas 21 anos, que quebrou, entenda-se matou, o ecologista da região com um tiro de escopeta na cabeça. Ou seja, literalmente acabou com a cabeça da vítima com vários pedacinhos de chumbo. O matador era só um moleque que não tinha noção do que fazia.
Vendo a matéria, o Boy Metro lembrou de um sujeito lá dos seus arredores, o Bem-te-vi. “Ele é super tranqüilo, ninguém diz que é matador”. O sinistro é que o matador faz parte da galera local. Mata os fura-olhos que fazem pequenos delitos e armam cagadas pelos arredores. É o clássico justiceiro. Sabe o Pequeno Príncipe? Lá de Camaragibe, na Grande Recife? Aquele mesmo que rendeu o “Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas?”. A mesma história...
Pensa-se que essas coisas só existem no Pará? Em Pernambuco? É ruim, está bem aqui do lado, no Grande Rio, não tão longe do Centro do Rio e da Zona Sul onde os abastados cariocas vivem. E mais, eu mesmo conheci um pai de família, senhor tipo bonachão que foi com minha cara. Bom papo, divertido, só que é ex-papa mike. Um belo dia disse “ó, se tiver problema com alguém é só falar que a gente resolve”. Fofa a oferta, né. Ah, e o tio quebra-coco não mora na Baixada, mora no Rio, na capital mesmo.Sabe o q é? Essa coisa de Justiça não existe pra esses caras. Justiça é só pra bacana. É só ir onde os caras moram pra ver ao vivo se existe Justiça. Na ausência dela, os caras metem a mão na massa e resolvem fazer por conta própria.
E, confesso, tb tenho má vontade com a tal Justiça, a impressão que tenho é que ela não me vê, por isso caga e anda pra mim. Pra mim e pra eles tb.
O Boy Metrossexual via ontem no jornal matéria sobre Tinguá, pedaço um tanto violenta da cidade onde mora, Nova Iguaçu. O Boy Metro lia a história do sujeito matador, de apenas 21 anos, que quebrou, entenda-se matou, o ecologista da região com um tiro de escopeta na cabeça. Ou seja, literalmente acabou com a cabeça da vítima com vários pedacinhos de chumbo. O matador era só um moleque que não tinha noção do que fazia.
Vendo a matéria, o Boy Metro lembrou de um sujeito lá dos seus arredores, o Bem-te-vi. “Ele é super tranqüilo, ninguém diz que é matador”. O sinistro é que o matador faz parte da galera local. Mata os fura-olhos que fazem pequenos delitos e armam cagadas pelos arredores. É o clássico justiceiro. Sabe o Pequeno Príncipe? Lá de Camaragibe, na Grande Recife? Aquele mesmo que rendeu o “Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas?”. A mesma história...
Pensa-se que essas coisas só existem no Pará? Em Pernambuco? É ruim, está bem aqui do lado, no Grande Rio, não tão longe do Centro do Rio e da Zona Sul onde os abastados cariocas vivem. E mais, eu mesmo conheci um pai de família, senhor tipo bonachão que foi com minha cara. Bom papo, divertido, só que é ex-papa mike. Um belo dia disse “ó, se tiver problema com alguém é só falar que a gente resolve”. Fofa a oferta, né. Ah, e o tio quebra-coco não mora na Baixada, mora no Rio, na capital mesmo.Sabe o q é? Essa coisa de Justiça não existe pra esses caras. Justiça é só pra bacana. É só ir onde os caras moram pra ver ao vivo se existe Justiça. Na ausência dela, os caras metem a mão na massa e resolvem fazer por conta própria.
E, confesso, tb tenho má vontade com a tal Justiça, a impressão que tenho é que ela não me vê, por isso caga e anda pra mim. Pra mim e pra eles tb.
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