Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, setembro 21, 2003

O q fazer diante disso?

Uma amiga já havia me ligado, quando eu tava na Brasil, perguntando se eu iria ao show do Mundo Livre, no Rival (!!!). Eu nao ia, mas como eu nao conseguiria fazer Ervilhão voar, liguei pra ela do carro e disse que, como já tava na pista mermo, ia ao show só rolaria as 22h, dava tempo de sobra.

E, na boa, quero ver alguém me segurar equipado com meu indefectível celular (com bateria) e Ervilhão, carro e parceiro.

O programa no Teatro Carlos Gomes ,na Praça Tiradentes, já tava perdido. Eu já falara com Ana Paula para adiantar o ingresso pq nao ia dar tempo pra mim.

Situaçao perrengue, mas nao deu nem medo. Procurei passar num posto de conveniência pra comprar cervejap ra festa onde eu daria as caras horas depois, aniversário do Vítor Mala, em Santa Teresa.

O tal posto fica perto da Ambev, em São Cristóvao, custava nada ligar para Minduím, meu grande parceiro q trabalha pra cervejaria. Minduba é, na realida a figura que alimenta de Antártica e Bohemia vários bares de Botafogo a Santa Teresa. O cara é bom.

Liguei e, claro, recebi um convite para, tcharan, tomar cerveja! Foi só um esquenta. O bicho é um máquina de sorver o líquido. Dá até medo. Em pouco menos de meia hora tombaram várias garrafas. Meu fígado é um órgao muito prezado, tive q fugir e pegar o caminho do Rival.

Cheguei antes da Ana, nao é a Ana Paula, essa é outra, Ana Cristina. Nos encontramos e mais cerveja até descermos a escadaria do Rival. Curiosamente o preço do ingresso do show era o mesmo do teatro. Eu chamaria isso de perfeita coincidência.

O show? Ah, o show foi maneiro. Já vi shows do Mundo Livre melhores, muito melhores. Era o lançamento do último CD dos caras, segundo o próprio 04, o "mais conceitual" dos caras. Fico meio bolado com essas histórias de CDs conceituais, mas... vou acabar agregando a minha discoteca.