Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, setembro 29, 2003

Fugiu!

Sexta-feira, 26 de setembro, foi aniversário da minha amiga dotora Luciane. Pra variar, liguei pre ela e nao tive sucesso duas vezes. Pergunta se o Vicente ligou pela terceira? To pra ligar até agora. Mas bom menino q sou, vou resolver isso. Na realidade o post nao tem nada a ver com a amiga dotora. Tem a ver com a véspera do dia 27 de setembro, dia de São Cosme e São Damião, entidades católicas também cultuados pela umbanda, se nao me engano. Só nao lembro quais seus nomes na referida religiao afro.

Bom, o quadro é esse. Nessa mesma sexta-feira, Irmão-Léo vinha de Iraja já pra lá das 21h. Era ali perto do ponto final do 685 (Irajá-Algum Lugar do Rio). Meu irmao caminhava rumo a Avenida Brasil para voltar pra casa quando, ao passar por um esquina, vê um vulto branco e baixinho passando por ele.

"Pensei q fosse um gato", disse ele. Não era. Era bíbede. Gato tem quatro pernas, aquele bicho tinha duas. Irmão-Léo voltou e olhou direito a criatura vazando ao longe. Parecia uma galinha.

Pra confirmar, perguntou ao despachante do ponto final do 685. "O q foi aquilo?". E o despachante respondeu dizendo q era uma galinha q ia servir num trabalho q estavam pra fazer ali na frente... "A galinha se safou", disse o cara.

É, blogue, acho q as entidades nao tavam na pilha de receber a galinha no trabalho q tava pra rolar. Sorte da penosa. Só que, na boa, dando mole por ali vai acabar virando canja logo, logo.