Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, setembro 09, 2003

Esse mundo é ovo

Incialmente eu achava isso por coisas tipo estar no carnaval de Olinda, em Pernambuco, usando um das minhas camisas do América (Sanguê!!!) e ser surpreendido por um torcedor do clube. O cara sacou uma carteira da Leões Rubros (torcida organizada do América) e cantamos, emocionados, o hino americao. Aquele q começa com "hei de torcer, torcer, torcer!/ Hei de torcer até morrer, morrer, morrer!/ Pois a torcida americana é toda assim/ a comerçar por mim/ a cor do pavilhão é cor do nosso coração/" E lá vai o hino...

Após isso, de novo em Pernambuco, mas já quando eu morava na cidade, estou eu em uma festa. Era a 'Quinta NP', festa que rolava no Recife Antigo. Estava lá com Mestre Afonso quando vi um sujeito passar. Pô, o cara pareceu conhecido. Fui lá e perguntei : "Tu nao é de Inhaúma?". Em tempo, Inhaúma é um nome estranho, mas é o nome de um bairro da Zona Norte da cidade. O sujeito, Guto, grande figura, tinha sido meu veterano na FCS/Uerj quase 10 anos antes... Hehe.

Aí, ontem ou hoje de madrugada, sei lá. Conversava com Arthur (cara, sempre ele! e o cara vem me dizer que nao é onipresente!) q disse estar conversando com uma amiga pernambucana (sempre com alguma coisa daquela terra!). Ela passou meu contato pra ela, a Baratinha, e começamos a conversar.

Aí veio o susto. Baratinha conhece minha família pernambucana. Há tempos conhece o safado do Senhor do Teu Anel há anos, conhece RMRO e, pior, é prima de Renata Casaquinho, adorável pernambucana (q tb conheço, óbvio), e que hoje habita o aprazível bairro de Copacabana. Fiquei chocado com as coincidências desse mundo.