Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, junho 11, 2003

Os gravatinhas que me irritam

Esses caras, cheios de marra e com gravatas penduradas no pescoço, as vezes enchem o saco. Uns caras de gestão querem lançar um programa dentro da empresa, ok. Aí, chamam a Comunicação para reunião já com a estratégia de Comunicação traçada. Dizem que tem que ser assim e ponto. Pedem que os ajudem a dar um nome, criar uma sigla e um logo para a campanha. Começa-se a sugerir coisas, dizemos que certas palavras são desgastadas, desvalorizam o produto. Mas eles querem justamente aquilo que está desgastado. Pior, ainda ficam usando aquele vocabulário emebiei que não quer dizer lhufas. P q esses gravatinhas gostam desse vocabulário? Aposto que nem comer gente eles conseguem com essas palavras e expressões americanizadas.

Resultado, eles vão fazer do jeito que querem e vai sair a cagada que querem. Agora, se vai surtir efeito? Se vai ser bem aceito? Duvido. Pra evitar essa pentelhação era melhor esses gravatinhas mandarem logo o que querem e a gente manda pra gráfica. Pronto, eles ficam felizes e a gente não se mete com isso. O que irrita é saber que eles pensam ser capazes de fazer a parte da Comunicação e por isso os salários dos profissionais dessa área acabam sendo menores que os deles. Manés, péla-sacos e furingudos.