Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, junho 10, 2003

Ai, ai, diliça

Ontem, como era de se esperar, cheguei em casa lá pelas 20h e brau e já a encontrei ocupada. Várias pessoas pelo terraço (que fica ao lado do meu quarto) e crianças brincando de pique-esconde pela casa. Resultado, a casa foi desocupada tarde e só fui dormir depois de 1h.

Acordei tarde toda vida e saí tarde de casa com quarenta minutos de atraso, tipo 8h15. Às 8h50 passou a condução, uma simpática van que tinha acabo de queimar o ar condicionado. Detalhe, espera-se que Vicente ocupe sua estação de trabalho, que eu chamo mesmo de baia, às 9h. No dado horário lá estava eu em Vista Alegre parado em um engarrafamento causado por um engavetamento horas antes em Bonsucesso. O piloto da van contou que levou duas horas pra chegar até o Centro.

Castigão. Só pode ser castigão.

Calor, trânsito parado, ar-condicionado quebrado, janela aberta, fumaça... Eita jeito bom de começar o dia...

Entre mortos e feridos, salvamo-nos todos. Cheguei a minha aprazível baia de onde digito esse post mané.