Herói por acidente
Sábado de manhã acordei com um susto. Abri o jornal e vi uma matéria que dizia que meu grande camarada Minduím tinha passado por cima de um marmanjo no Aterro do Flamengo no dia anterior. Liguei pra ele correndo, mas não o encontrei.
Li a matéria com mais calma e vi que ele havia atropelado um cara que havia cometido um assalto. E, por conta do acidente, acabou sendo preso.
Aí, me liga o personagem. “Tu viu? Atropelei um maluco no Aterro”. Detalhe, a pista do Aterro é de velocidade, não há nem sinal, só passarelas pros pedestres. Logo, ninguém deveria passar por ali.
E meu camarada figura continuou. “Eu vinha no sapatinho, tinha passado um pardal de 80km e não podia correr. Aí apareceu um cara na pista, buzinei e ele se tocou. Só que, quando foi correr, escorregou. Não deu tempo. Passei por cima. Foi como passar sobre um pau”.
O carro que passava atrás parou, recolheu o atropelado, mas Minduím voltou de ré e fez o cara deixar o atropelado lá. Ele que tinha atropelado, ela que iria socorrer.
Nessa pintou a polícia e grampeou o atropelado. O mané tinha assaltado um coroa que tinha pego um empréstimo de 800 contos pouco antes. O ladrão tirou a grana do senhor e correu pra fugir, cruzando as pistas do Aterro. Perdeu, pleibói. Super Minduba passou sobre o lanfranhudo.
Na DP o coroa foi até Minduím, deu-lhe um abraço e agradeceu sua ‘boa ação’. É um herói esse rapaz. Pena eu não ter conseguido lhe dar um abraço hoje, foi seu aniversário.
Em tempo, o herói e parceiro teve um farol de milha quebrado e o pára-choques amassado, enquanto o atropelado teve fratura exposta no fêmur. Vai ser remendado enquanto tá preso.
Sábado de manhã acordei com um susto. Abri o jornal e vi uma matéria que dizia que meu grande camarada Minduím tinha passado por cima de um marmanjo no Aterro do Flamengo no dia anterior. Liguei pra ele correndo, mas não o encontrei.
Li a matéria com mais calma e vi que ele havia atropelado um cara que havia cometido um assalto. E, por conta do acidente, acabou sendo preso.
Aí, me liga o personagem. “Tu viu? Atropelei um maluco no Aterro”. Detalhe, a pista do Aterro é de velocidade, não há nem sinal, só passarelas pros pedestres. Logo, ninguém deveria passar por ali.
E meu camarada figura continuou. “Eu vinha no sapatinho, tinha passado um pardal de 80km e não podia correr. Aí apareceu um cara na pista, buzinei e ele se tocou. Só que, quando foi correr, escorregou. Não deu tempo. Passei por cima. Foi como passar sobre um pau”.
O carro que passava atrás parou, recolheu o atropelado, mas Minduím voltou de ré e fez o cara deixar o atropelado lá. Ele que tinha atropelado, ela que iria socorrer.
Nessa pintou a polícia e grampeou o atropelado. O mané tinha assaltado um coroa que tinha pego um empréstimo de 800 contos pouco antes. O ladrão tirou a grana do senhor e correu pra fugir, cruzando as pistas do Aterro. Perdeu, pleibói. Super Minduba passou sobre o lanfranhudo.
Na DP o coroa foi até Minduím, deu-lhe um abraço e agradeceu sua ‘boa ação’. É um herói esse rapaz. Pena eu não ter conseguido lhe dar um abraço hoje, foi seu aniversário.
Em tempo, o herói e parceiro teve um farol de milha quebrado e o pára-choques amassado, enquanto o atropelado teve fratura exposta no fêmur. Vai ser remendado enquanto tá preso.
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