Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, maio 21, 2003

Breuzinho bônus

Terminado o martírio? Claro que não. Não havia um rascunho de luz nas proximidades. Todos os postes num raio de cem metros estavam apagados. Breu total, escuridão de filme de terror. Mas como ali é um lugar estratégico, onde passam 15 linhas de ônibus, das quais 10 me levam pra casa, logo passou um 756 (Barra da Tijuca - Senador Camará) que me carregou (em pé de novo, pq o Vicente tem mais é que sofrer mermo) e tcharan! Tava eu em Bangu. Foi uma volta pra casa relativamente rápida, me custou pouco mais de uma hora.

O pior é que, voltando de ônibus depois das aulas, era quase sempre assim. A saudade da época de estudante existe, mas não é tão grande se pensar que esses perrengues eram diários e que chegavam a me custar até duas horas...