Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, maio 19, 2003

Até no Maracanã me barraram

Ontem, pra variar, fui bater ponto no Maracanã torcendo pelo Mais Querido, vibrando junto com a torcida e xingando Fernando Baiano e sua mãe. Confesso xinguei também o Athirson e sua respectiva progenitora tb.

O jogo me irritou, por isso nem vou falar dele. Time péla-saco que deixa de vencer em dois jogos seguidos. Se tivesse vencido ontem ou o Goiás no fim de semana anterior estaria em terceiro, mas por sua incompetência estão em sétimo.

Bom, o fato é que chegando bem encima da hora do jogo, lá fui comprar os ingressos. Já de posse da parada que me deixaria, digo, deixaria, passar pela roleta, corri. Quem disse que o ingresso deixou a catraca rodar?

Nisso, eu já ouvia a torcida gritando, dando conta que o time já tava em campo. Troquei de a mane da roleta e nada. Nada acontecia, a luz verde das catracas não acendia!

Vicente já beirava o desespero e o velhinho responsável pelo setor já tava de com pena e chamou o cabeção das roletas. O maluco olhou pra mim, puxou uma chavinha, pegou o meu ingresso (um cartão magnético), abriu a a parte de cima da roleta, tacou o ingresso lá dentro e, seco, falou: “passa”. Questionar pra quê? Passei varado e fui correndo pra arquibancada. O jogo? Bom, deixa pra lá.