P q essa josta não anda pra frente?
Eu e minhas idéias... Já algum tempo pensava em escrever sobre isso, sobre o que entendo ser o principal problema do povo brasileiro e o que acaba sendo o principal problema do País. E não é algo material e uma coisa absolutamente moral.
O maior mal desse mundão onde vivem 170 milhões de pessoas é a corrupção. Ó que novidade! Mas não a corrupção em alto escalão, é a corrupção do cotidiano das pessoas comuns que esbarram umas com as outras na rua, é velha história do querer tirar vantagem sempre e querer colocar tudo na conta do Estado, dizendo que é obrigação do poder público resolver os problemas. Sei não, hein... Acho que tem muita coisa na conta do poder público, mas tem muita coisa que uma boa dose de boa vontade e bom senso já resolveriam.
Eu tb não me excluo dessa massa de furingudos, na época do colégio vez por outra dava um belo calote no ônibus pra ter mais dinheirinho na hora do intervalo. Outra, já na época da universidade era mais sinistra. Eu andava cerca de 500 metros a mais só pra PULAR O MURO da estação de trem Guilherme da Silveira (que fica entre Bangu e Padre Miguel). Pra quê? Pra economizar dinheiro pra TOMAR CERVEJA!!! Vicente furingudo total.
Bom, acho me curei disso, dessa coisa de querer “ser malandro”, com a pior conotação possível.
As pessoas comuns cansam de querer estar em posições privilegiadas com o único objetivo de tirar vantagem, tirar o seu e facilitar a vida dos seus próximos. Por isso muita gente quer virar vereador, deputado e tal. Com esse pensamento tb estão muitos dos nossos soldados, cabos, sargentos e oficiais da Polícia Militar e até agentes e investigadores da Polícia Civil. O que é isso senão corrupção? O cara já entra na instituição corrupto! Já entra pra fazer parada errada! Onde pode dar certo? Em lugar algum do mundo. Nessa onda, a segurança pública sobe no telhado.
Isso serve não só para as polícias, mas todos os setores da sociedade: empresarial, político, esportivo, religioso, econômico. Todo mundo quer tirar vantagem.
Tô lembrando do caso que passou na televisão e foi triste toda a vida. Um pai de família de BH perdeu toda da família durante aquele terrível período de desabamentos que rolou na capital mineira há alguns meses. O mané ganhara pouco antes uma casa do poder público, mas querendo faturar algum na história vendeu a casa ganha e voltou a morar no barraco, embaixo de um barranco. Veio a chuva e o cara perdeu TODA a família debaixo da lama. E aí? Valeu a pena querer dar uma volta no Estado? Perdeu feio.
O mesmo acontece aqui, mó galera invade terrenos particulares, constrói casas e prédios e vende. Cara, o terreno é de outra pessoa e o cara vai lá e toma conta na marra. Isso é invasão. Em Brasília acontece algo parecido, os grilheiros invadem terras da união e depois fazem loteamentos. O atual governador, seu Joaquim Roriz, compactua com esse esquema.
E quando vira um caminhão de cerveja ou refrigerante na estrada? O saque é certo. Todas as comunidades dos arredores correm pra levar um pouco pra casa. Meu Deus, não é nada essencial pra vida. Não é carne ou até botijão de gás, necessário pras pessoas sobreviverem. São as supérfluas cerveja e refrigerante que, convenhamos, qq ser humano pode viver sem. O cara vê aquela parada esparramada, sabe que tem um dono e vai lá meter a mão. Pra quê? Mais uma vez pra ser mais esperto que o outro.
Voltando ao que eu falava, a problemática não está nos políticos e dirigentes, mas numa cultura difundida e enraizada de tal forma que chega a assustar. Parte dos indivíduos escolhidos ou nomeados para representar e defender o que a população quer e precisa só querem defender o seu próprio bolso ou ego ou família ou lugar ou sei lá. Se a gente tivesse um modo de pensar mais coletivo, mas voltado pro demais com certeza teríamos um país muito mais desenvolvido em vários setores.
Romântico? Eu? Sou mermo e daí? Sempre fui e, se não morrer tão cedo, vou continuar sendo por bastante tempo ainda
Eu e minhas idéias... Já algum tempo pensava em escrever sobre isso, sobre o que entendo ser o principal problema do povo brasileiro e o que acaba sendo o principal problema do País. E não é algo material e uma coisa absolutamente moral.
O maior mal desse mundão onde vivem 170 milhões de pessoas é a corrupção. Ó que novidade! Mas não a corrupção em alto escalão, é a corrupção do cotidiano das pessoas comuns que esbarram umas com as outras na rua, é velha história do querer tirar vantagem sempre e querer colocar tudo na conta do Estado, dizendo que é obrigação do poder público resolver os problemas. Sei não, hein... Acho que tem muita coisa na conta do poder público, mas tem muita coisa que uma boa dose de boa vontade e bom senso já resolveriam.
Eu tb não me excluo dessa massa de furingudos, na época do colégio vez por outra dava um belo calote no ônibus pra ter mais dinheirinho na hora do intervalo. Outra, já na época da universidade era mais sinistra. Eu andava cerca de 500 metros a mais só pra PULAR O MURO da estação de trem Guilherme da Silveira (que fica entre Bangu e Padre Miguel). Pra quê? Pra economizar dinheiro pra TOMAR CERVEJA!!! Vicente furingudo total.
Bom, acho me curei disso, dessa coisa de querer “ser malandro”, com a pior conotação possível.
As pessoas comuns cansam de querer estar em posições privilegiadas com o único objetivo de tirar vantagem, tirar o seu e facilitar a vida dos seus próximos. Por isso muita gente quer virar vereador, deputado e tal. Com esse pensamento tb estão muitos dos nossos soldados, cabos, sargentos e oficiais da Polícia Militar e até agentes e investigadores da Polícia Civil. O que é isso senão corrupção? O cara já entra na instituição corrupto! Já entra pra fazer parada errada! Onde pode dar certo? Em lugar algum do mundo. Nessa onda, a segurança pública sobe no telhado.
Isso serve não só para as polícias, mas todos os setores da sociedade: empresarial, político, esportivo, religioso, econômico. Todo mundo quer tirar vantagem.
Tô lembrando do caso que passou na televisão e foi triste toda a vida. Um pai de família de BH perdeu toda da família durante aquele terrível período de desabamentos que rolou na capital mineira há alguns meses. O mané ganhara pouco antes uma casa do poder público, mas querendo faturar algum na história vendeu a casa ganha e voltou a morar no barraco, embaixo de um barranco. Veio a chuva e o cara perdeu TODA a família debaixo da lama. E aí? Valeu a pena querer dar uma volta no Estado? Perdeu feio.
O mesmo acontece aqui, mó galera invade terrenos particulares, constrói casas e prédios e vende. Cara, o terreno é de outra pessoa e o cara vai lá e toma conta na marra. Isso é invasão. Em Brasília acontece algo parecido, os grilheiros invadem terras da união e depois fazem loteamentos. O atual governador, seu Joaquim Roriz, compactua com esse esquema.
E quando vira um caminhão de cerveja ou refrigerante na estrada? O saque é certo. Todas as comunidades dos arredores correm pra levar um pouco pra casa. Meu Deus, não é nada essencial pra vida. Não é carne ou até botijão de gás, necessário pras pessoas sobreviverem. São as supérfluas cerveja e refrigerante que, convenhamos, qq ser humano pode viver sem. O cara vê aquela parada esparramada, sabe que tem um dono e vai lá meter a mão. Pra quê? Mais uma vez pra ser mais esperto que o outro.
Voltando ao que eu falava, a problemática não está nos políticos e dirigentes, mas numa cultura difundida e enraizada de tal forma que chega a assustar. Parte dos indivíduos escolhidos ou nomeados para representar e defender o que a população quer e precisa só querem defender o seu próprio bolso ou ego ou família ou lugar ou sei lá. Se a gente tivesse um modo de pensar mais coletivo, mas voltado pro demais com certeza teríamos um país muito mais desenvolvido em vários setores.
Romântico? Eu? Sou mermo e daí? Sempre fui e, se não morrer tão cedo, vou continuar sendo por bastante tempo ainda
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