Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, abril 10, 2003

Percepção de doidão

Não sei se isso é bom ou ruim, mas esses dias caminhando pelo Centro do Rio de Janeiro caiu a ficha que não há rua nesse pedaço da cidade por onde eu não tenha passado ligeira ou totalmente temulento... Ou, melhor, há uma: a Travessa do Ouvidor, fora ela já passei cambaleante por todos os cantos.

Deve ser coisas de vida de jornalista que nos leva a bares em todos os cantos, preferencialmente os bares com aspecto suspeito... São vindas de cachaças na Lapa, no falecido Circo Voador, na Cinelândia, no Arco do Teles, no MAM e em outros lugares que juro não lembrar. Logo, concluo que o Centro é um funil e todos lugares levam ao Castelo, de onde sai o famigerado 393, ônibus que faz a ligação Castelo-Bangu.