Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, abril 30, 2003

[7/15/2002 9:51:03 PM | Vicente Magno]
A noite começava a acabar
Sabe o show do Cidade Negra que levou milhares de pessoas até lá? Não rolou. Sei lá pq, disseram que os caras não conseguiram aterrissar por conta da neblina. Ok, eu só foi pra lá de molecagem mesmo. Na realidade o show que eu queria ver era o do Silvério. Esse foi do caralho. Quem não foi embora após o comunicado oficial de que o show do CN não rolaria, foi pra onde rolava o forró. Ah, muleque. Isso foi maneiro. Logo atrás de onde rolava o forró existia o que eles chamam de a pirâmide, uma tenda onde rolava música eletrônica, hip hop, e o escambau. Ficamos circulando entre um palco e outro. Uma hora dançava lá, outra hora dançava cá. No forró pegamos umas minhoquinhas pra dançar, na pirâmide ficamos pulando como pipoca normalmente. A essa hora eu nem lembrava mais que fazia frio lá. Tava com os dois casacos na cintura, camisa do Flamengo e toca. Se D. Glória me visse assim ia ter um treco... Quase às 5h, no forró, dancei com uma puruquinha e perdi o parceiro Cleidson. Quando já ia dar unas 5h pensei em ir comprar logo minha passagem de volta, afina de contas, o perrengue e a diversão ainda não acabaram...