Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, março 12, 2003

"F de Força
U de União
R de Rainha do movimento que é bom
A de Amizade
C de Coração
A de Autoridade
O de Organização

Equipe poderosa
Furacão 2000

E quem não gostou?
Tum, tum, tum, tum, tum, tum, tum".


Boa parte da infância e pré-adolescência escutei isso. Quem diria que anos depois os caras, que eram malditos na classe média, inclusive no subúrbio, iriam ter tanta moral a ponto de ter penetração em todas as classes da cidade e do estado, além de ditarem moda até fora do Rio.

E o funk carioca, esse 'miami bass' básico com sotaque local, é a cara do subúrbio da cidade. Pode ser ruim, pode ser pobre em termos de melodia e letra, mas duvido que alguém vá a um baile funk e reclame qeu nao se divertiu, que nao dançou à vera.