Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, fevereiro 06, 2003

O Bangu, o meu compromisso e bairrismo explícito sem qualquer pudor


Renatinho, o maluco que fez o gol da virada ontem, lá perto de casa, em Moça Bonita.

Ontem a noite contrariando o que eu mesmo esperava o Bangu Atlético Clube, time do meu simpático bairro carioca, venceu o Gama de virada por 2 a 1. O jogo foi lá perto da matriz, minha casa na Zona Oeste da cidade. Sensacional. Agora tenho que cumprir minha promessa, ir ao estádio do Gama (lá no Gama, que fica no extremo sul do DF) pra assistir o jogo de volta.

Faltam pequenos detalhes: onde fica o estádio do Gama, visto que nunca fui até lá e viabilizar a camisa do time pra usar cheio de marra na arquibancada durante o jogo. Já descobri que o jogo vai ser no dia 12 de março. Ia ser tão bom se resolvessem jogar no Mané Garrincha, pq ficar a cinco minutos da base brasiliense, a casa de Clarissa.

Sinceramente não acredito na classificação do Bangu, mas que eu vou torcer... ah, eu vou. Imagina só, o único time que tem alguma expressão da Zona Oeste carioca jogando aqui 'perto'. Eu vou perder? É ruim. Só vai ser engraçado o Vicente como o único maluco torcendo pelo time no estádio inteiro. Mais engraçado ainda se aparecer outro.

"Sua torcirda reunida
Até parece da do Fla-Flu
Bangu! Bangu! Bangu!"


O único pedaço do hino bangüense que me lembro.