Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, dezembro 16, 2002

Perrengue macho na área

Vou passar uma semana sem ter como sacar dinheirinho na cidade. Vai ser muito sinistro, mas a gente sempre resolve os perrengues com jeitinho.

Sábado, CLARO, que rolou Calaf. Claro que rolou choro, samba, cerveja gelada e tudo mais. E foi maneríssimo, como sempre. É um lugar em que tomar cerveja e ouvir boa música me faz sentir a felicidade tomar conta de mim (talvez seja o álcool).

Após isso, saímos eu, Baiano (parceiro sempre encontrado nas tardes de sábado no Calaf e a Rainha) para irmos pro show da Nação Zumbi na UnB.

No caminho, percebemos uma coisinha. A grana não ia dar. O que fazer? Passar no banco 24 horas. O detalhe é que os malditos bancos 24 horas param de funcionar às 22h. Que o mané que criou isso morra empalado e sem dinheiro durante a madrugada! Após todo mundo tentar sacar sobrou a possibilidade de ir num posto, pedir pro carinha da loja de conveniências passar o cheque eletrônico e a gente saía com o dinheirinho limpinho e honesto na mão...

Lá foi o Vicente, o suco da malandragem bangüense e... O péla-saco do atendente quebra o meu cartão do banco no meio... Resultado, não tenho como sacar um real que seja. Vou morrer de fome em Brasília...

Bom, como desgraça pouca é bobagem, peguei os cacos do meu cartão do banco, fui até a bomba de gasolina e ‘comprei’ dinheirinho no cartão de crédito. Só eu mermo. Ao menos tínhamos grana pro show do Nação Zumbi.