Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, dezembro 13, 2002

Rainha

Ela chegou, após me fazer esperar no aeroporto mais do que eu mesmo esperava a mulher baixou na cidade. É sempre bom vê-la. Óbvio que em menos de vinte minutos juntos já rolou o primeiro piti da madame comigo. Tb dei mole, ela tinha acabo de comprar um bombom de marshmallow e eu meti na boca inteiro. A mulher queria me rasgar, tb rogou uma praga que me deixou engasgado com o bombom. Foi ridículo, eu lá no meio do estacionamento do aeroporto com os olhos cheios de lágrimas e o mané do bombom que nao descia goela àbaixo.

Com uma hora na cidade pude ver como a criatura é popular, tb pudera, morou quase dois anos nesse estranho lugar. Baixamos no Beirute, onde mó galera se mobilizou pra ver a peça. Isso sim é uma mulher querida. Até o Emílio, leitor assíduo do blog da peça, tb deu as caras por lá. Boa figura, nascido em Birigüí (pensei que ninguém nascesse em Birigüí, Macapá, Teresina, Boa Vista, Palmas...), mas fazer o quê, né. Esteve lá e deixou boa impressão.