Dia desses estava no mercado, tinha ido comprar coisinhas pra receber os progenitores. Mesmo sendo de casa, custa nada fazer uma social bacana com Seu Carlos e Dona Glória. Lá estava eu, na fila pra pagar e com as coisas penduradas debaixo do braço. Vi um cartaz que dizia "troque seu saquinho plástico pro uma caixa de papelão". Também constanta o tempo que o saco plástico leva pra ir pro beleléu e o que o papelão leva pra virar comida de minhoca, a diferença era gritante e achei melhor alimentar as minhocas da minha geração.
Pensei na hora em uma conversa com os camaradas do trabalho, um deles disse que já havia uma ilha só de sacos de lixo em uma zona de convergência de correntes marítimas no meio do oceano (nem sei qual oceano, eu mesmo não gosto desses papos genéricos, mas... fiquei impressioad0). Também levei em conta a ladainha da respectiva, jornalista, recém-formada em Biologia, e candidata a eco-chata.
Saí da fila, fui lá no cara que estava num balcãozinho na frente do cartaz e pedi "uma caixa de papelão, por favor". Não é que o sujeito levou um susto! Haha. "Senhor, as caixas não são personalizadas (ele queria dizer que não tinham a marca do mercado)", disse ele. Ótimo, não queria fazer propaganda do mercao mesmo. Melhor ainda! Ele não tinha caixa algum ao alcance da mão.
Eu, já na fila de novo, pedi ao gente boa pra não demorar. Imagina se meus pais chegam na minha casa e eu não estou porque fiquei esperando uma caixa de papelão na minha tentativa de salvar o mundo?
Chegou o cara, meio esbaforido, trouxe uma caixa bem do tamanho da minha necessidade. Uma caixa de sidra, adorei. Agradeci sua boa vontade e esforço e lhe desejei sinceramente um Feliz Natal (a experiência foi antes do dia 25 de dezembro, claro).
Mas na qualidade de chato (só chato, não um eco-chato), fiquei pensando sobre a boa vontade do cartaz, mas a pouca praticidade dele. Se os caras anunciam que existe a possibilidade, que tenham as caixas em mãos, caso contrário parece só uma piadinha, só pra dizer "existe essa possibilidade, tá? Mas.... ah, deixa pra lá". E outra, carregar as paradinhas em saquinhos plásticos é mais fácil que por uma caixa de papelão embaixo do braço, só dá pra levar coisas leves e em pequena quantidade, tal qual o que eu tinha ido buscar.
Pensei na hora em uma conversa com os camaradas do trabalho, um deles disse que já havia uma ilha só de sacos de lixo em uma zona de convergência de correntes marítimas no meio do oceano (nem sei qual oceano, eu mesmo não gosto desses papos genéricos, mas... fiquei impressioad0). Também levei em conta a ladainha da respectiva, jornalista, recém-formada em Biologia, e candidata a eco-chata.
Saí da fila, fui lá no cara que estava num balcãozinho na frente do cartaz e pedi "uma caixa de papelão, por favor". Não é que o sujeito levou um susto! Haha. "Senhor, as caixas não são personalizadas (ele queria dizer que não tinham a marca do mercado)", disse ele. Ótimo, não queria fazer propaganda do mercao mesmo. Melhor ainda! Ele não tinha caixa algum ao alcance da mão.
Eu, já na fila de novo, pedi ao gente boa pra não demorar. Imagina se meus pais chegam na minha casa e eu não estou porque fiquei esperando uma caixa de papelão na minha tentativa de salvar o mundo?
Chegou o cara, meio esbaforido, trouxe uma caixa bem do tamanho da minha necessidade. Uma caixa de sidra, adorei. Agradeci sua boa vontade e esforço e lhe desejei sinceramente um Feliz Natal (a experiência foi antes do dia 25 de dezembro, claro).
Mas na qualidade de chato (só chato, não um eco-chato), fiquei pensando sobre a boa vontade do cartaz, mas a pouca praticidade dele. Se os caras anunciam que existe a possibilidade, que tenham as caixas em mãos, caso contrário parece só uma piadinha, só pra dizer "existe essa possibilidade, tá? Mas.... ah, deixa pra lá". E outra, carregar as paradinhas em saquinhos plásticos é mais fácil que por uma caixa de papelão embaixo do braço, só dá pra levar coisas leves e em pequena quantidade, tal qual o que eu tinha ido buscar.