Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, julho 26, 2008

Não sei se esse pôste pode ser enquadrado na série "ser mané é", mas rolou assim:

Dia de jogo no Maracanã e lá estava eu de carro. O carro não era meu, mas e daí? Eu era quem entrava no estacionamento com ele. Pus num prédio que pertence à, digamos, empresa em que trabalho. O normal é chegar, mostrar o crachá ao sangue bom da segurança que anota a matrícula, pega o número do celular e pronto. Após o jogo, basta mostrar o crachá pra entrar de novo e catar o carro.

Vicente voltava, mostrou o crachá e o segurança, que não era o mesmo de quadno cheguei, empacou. "Pode mostrar seu crachá outra vez?". Hahahahah. Peguei e mostrei ao camarada já dizendo "só não vale tu dizer que não sou eu na foto". Naquela hora eu estava com uma faixa vermelha juntando os dreadinhos e na foto que ele tinha na mão, era um sujeito de cabelo curtinho. O cara olhou com aquela atenção pra foto do crachá, olhou pra mim de novo rindo e liberou.

Sinceramente? A foto tem nada a ver com o Vicente. Tudo bem que é a galera que produz esses crachás deveriam ser chamados de fábrica de montrinhos, mas eu realmente tenho nada a ver com o sujeito da foto. Vale dizer que atualizei o crachá durante essa semana. Só que, na foto, tô de cabelo curtinho. Hehe.