Elogio na revista
Sábado foi dia de jogo, compromisso cívico no Maracanã, dia de ver o Flamengo jogar. Como era de se esperar, fui. Estava com camisa e mochila, ali, no alto da rampa do Bellini a revista feita pelos policias é inevitável. Não posso reclamar, não acho que seja ruim, é para a segurança de todos os sujeitos que ali estão. Normalmente levando a camisa, tenho o bolsos checados pra verem se carrego alguma arma ou algo que possa ser usado como arma e tal. A mochila tem que ser aberta e os Papa Mikes olham pra ver se existe algo que pode se enquadrado como suspeito. E aí, experiência nova no Maraca: abri a bolsa, mostrei ao policial que ali dentro existiam dois livros e mais um camisa (também do Fla). O policial olhou com alguma incredulidade pra dentro dela, mirou o Vicente e soltou a frase que me deixou absolutamente surpreso: “Parabéns pelo livro!”. HEIN?!!
Eu mesmo havia esquecido e olhei pra dentro da mochila pra confirmar. Era “O Romance da Pedra do Reino”, do Ariano Suassuna que estou começando a ler. O policial viu, identificou e elogiou. Há! Não sei exatamente porquê, mas fiquei meio bobo com a situação, ao menos naquele momento, inusitada e fiquei com uma sensação - que ainda não consegui explicar a mim mesmo - de que nem tudo está perdido.
Ah, o Mais Querido ganhou, claro.
Sábado foi dia de jogo, compromisso cívico no Maracanã, dia de ver o Flamengo jogar. Como era de se esperar, fui. Estava com camisa e mochila, ali, no alto da rampa do Bellini a revista feita pelos policias é inevitável. Não posso reclamar, não acho que seja ruim, é para a segurança de todos os sujeitos que ali estão. Normalmente levando a camisa, tenho o bolsos checados pra verem se carrego alguma arma ou algo que possa ser usado como arma e tal. A mochila tem que ser aberta e os Papa Mikes olham pra ver se existe algo que pode se enquadrado como suspeito. E aí, experiência nova no Maraca: abri a bolsa, mostrei ao policial que ali dentro existiam dois livros e mais um camisa (também do Fla). O policial olhou com alguma incredulidade pra dentro dela, mirou o Vicente e soltou a frase que me deixou absolutamente surpreso: “Parabéns pelo livro!”. HEIN?!!
Eu mesmo havia esquecido e olhei pra dentro da mochila pra confirmar. Era “O Romance da Pedra do Reino”, do Ariano Suassuna que estou começando a ler. O policial viu, identificou e elogiou. Há! Não sei exatamente porquê, mas fiquei meio bobo com a situação, ao menos naquele momento, inusitada e fiquei com uma sensação - que ainda não consegui explicar a mim mesmo - de que nem tudo está perdido.
Ah, o Mais Querido ganhou, claro.
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