Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, dezembro 16, 2007

Acordei na manhã de domingo pra ver Boca x Milan. Mesmo com quilos de brasileiros no time italiano, conhecendo suas cores vermelha e preta, não me permiti torcer por eles. Fiquei do lado dos portenhos, mais um con la hinchada de Boca. Não rola torcer por um clube europeu com tanta grana, localizado em uma das cidades mais ricas do mundo, capaz de juntar jogadores de tudo quanto é canto a peso de ouro. Enquanto, do outro lado estava um clube que gosto, de uma cidade que gosto, com quem rola uma identificação com a torcida.

Comemorei o gol do Palácio (o empate boquense, ainda no primeiro tempo), separei a camisa oro y azul do Boca Juniors, mas os milaneses não deram chance. O placar de 4 a 2 foi de bom tamanho. Pena. De qualquer forma vou sair por aí com a camisa do clube, que é não é o Mengão, mas por conta da paixão do seus torcedores ganhou meu respeito e minha admiração.


Ó o sujeito mais gordinho e com muito menos cabelo
na Bombonera em meio a hinchada do Boca Juniors.