A medalha de ouro do futebol feminino me rendeu uma experiência bem particular nessa tarde. Não vi o jogo, embora tenha sido em cimíssima da hora do almoço o mané aqui tava pegado no trabalho. Só ouvia as comemorações dos gols e corria pra frente da televisão do gerente pra tirar uma casquinha. Foram cinco, né. Foi divertido o bagulho.
Assim que o jogo acabou eu desci pra almoçar rapidamente. Já tinha posto o rango pra dentro do estômago e voltava pra empresa. Foi nesse momento que passei por uma televisão colocada bem na frente de um restaurante, nem ia passar por dela, mas olhei de relance e vi que rolaria a entrega das medalhas. Caminhei rapidamente pra assistir.
Estando diante do aparelho pude me tocar que não era o único. O porteiro do prédio da frente, garçons do tal restaurante, senhores engravatados, demais pessoas que saíam de sua refeição ou mesmo aqueles que passavam e chegam mais perto. Um detalhe ficou ressaltado aos meus olhos: éramos todos homens. Todos. Um por um de olhos vidrados na televisão e curtindo aquele momento.
Pescoço por pescoço das meninas do Brasil iam se curvando e voltando a ficar eretos com sua respectiva medalha de ouro pendurada. Vi pelo menos dois caras com lágrimas discretíssimas nos olhos.
Mas aí veio o golpe baixo, o Hino Nacional. Saiu um de cabeça baixa, saiu outro... Enquanto isso eu me emocionava com o momento da premiação. Elas cantavam ou mexiam os lábios como se cantassem, o Maracanã interior bradava os versos símbolo do país. Durante esse momento os marmanjos estavam, assim como eu, encantados com tudo aquilo. Baixavam a cabeça para não serem vistos com lágrimas nos olhos, ainda mais durante o hino. Tudo bem, todos tinham que manter suas famas de mau, mas foi um reconhecimento mudo sobre o feito da Seleção Brasileira de futebol feminino. Também reconheci, mesmo sem ter visto o jogo. Parabéns a elas que nos fizeram romper o cotidiano corrido com um breve, mas inesquecível momento de emoção.
Assim que o jogo acabou eu desci pra almoçar rapidamente. Já tinha posto o rango pra dentro do estômago e voltava pra empresa. Foi nesse momento que passei por uma televisão colocada bem na frente de um restaurante, nem ia passar por dela, mas olhei de relance e vi que rolaria a entrega das medalhas. Caminhei rapidamente pra assistir.
Estando diante do aparelho pude me tocar que não era o único. O porteiro do prédio da frente, garçons do tal restaurante, senhores engravatados, demais pessoas que saíam de sua refeição ou mesmo aqueles que passavam e chegam mais perto. Um detalhe ficou ressaltado aos meus olhos: éramos todos homens. Todos. Um por um de olhos vidrados na televisão e curtindo aquele momento.
Pescoço por pescoço das meninas do Brasil iam se curvando e voltando a ficar eretos com sua respectiva medalha de ouro pendurada. Vi pelo menos dois caras com lágrimas discretíssimas nos olhos.
Mas aí veio o golpe baixo, o Hino Nacional. Saiu um de cabeça baixa, saiu outro... Enquanto isso eu me emocionava com o momento da premiação. Elas cantavam ou mexiam os lábios como se cantassem, o Maracanã interior bradava os versos símbolo do país. Durante esse momento os marmanjos estavam, assim como eu, encantados com tudo aquilo. Baixavam a cabeça para não serem vistos com lágrimas nos olhos, ainda mais durante o hino. Tudo bem, todos tinham que manter suas famas de mau, mas foi um reconhecimento mudo sobre o feito da Seleção Brasileira de futebol feminino. Também reconheci, mesmo sem ter visto o jogo. Parabéns a elas que nos fizeram romper o cotidiano corrido com um breve, mas inesquecível momento de emoção.
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