Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Melhor que o Obina

Após tantos dias de anti-herói chegou meu dia de heroísmo. Falaram disso hoje e pude lembrar da história. Certa vez após o expediente fomos a um bar nas proximidades do trabalho que chamamos carinhosamente de Bar do Travecão (o q merece um outro pôste futuramente).

Lá estando, enquanto todos estávamos reunidos em volta de várias mesas colocadas lado a lado surge uma tremenda barata. Não posso dizer q era daquelas caprichadas, com casco quase envernizado. Mas era uma barada de responsa, de tamanhos, digamos, razoável para deixar as moças do grupo e polvorosa.

Levantei da mesa, foi atrás do asqueroso atrópodo. Dei-lhe um tapa na orelha enquanto andava pela parede e joguei dentro do ralo. Acho que nem matei a criatura, só a tirei do raio de ação.

Foi o suficiente para ganhar a homenagem da noite. Pouco dias antes Obina, o dono da patada mais classuda do futebol brasileiro e artilheiro do Mais Querido do Brasil, havia feito a alegria da galera e cheguei ao trabalho cantarolando "ô, Obina é melhor que o Eto'o". Pois após voltar para mesa foi ovacionado com um "Ô, Vicente é melhor eu o Obina". Uau, quanta honra, quanta honra. haha.